Sediada em Brusque, a Associação Renal Vida atende oito cidades da região. Além de Brusque, a instituição oferece os serviços de hemodiálise e de diálise peritoneal aos pacientes de Guabiruba, Botuverá, Major Gercino, Nova Trento, Canelinha, Tijucas e São João Batista. A associação foi fundada há mais de cinco anos e funciona ao lado do Hospital Azambuja.
No momento, 130 pacientes são atendidos no espaço, que conta com mais de 45 funcionários, entre eles quatro nefrologistas. “É um trabalho de acolhimento. A gente promove a saúde e o bem-estar do paciente”, ressaltou a coordenadora da Renal Vida, Sandra Regina Cavilha.
A hemodiálise deve ser feita na associação. Já a diálise peritoneal, um dos tipos de terapia substitutiva para os rins, pode ser feita em casa. “É um tipo de hemodiálise que faz pelo peritônio, pela barriga. É o implante de um catéter. Esse paciente tem a liberdade de fazer em casa. Ele é treinado e tem uma máquinazinha. Ele pode fazer durante a noite as trocas de bolsas, de líquidos”, explicou Sandra Regina.
A nutricionista da instituição, Caroline Vanelli, é responsável por orientar os pacientes sobre o uso dos equipamentos utilizados durante os tratamentos. Ela atende também os pacientes nos estágios finais da doença renal, que fazem o tratamento conservador. “Esse paciente ainda não faz hemodiálise. E é um período que ele vai preservando ao máximo possível, através do tratamento medicamentoso e dieta, para que ele não venha precisar tão cedo de hemodiálise ou não vá precisar”, assinalou.
Caroline lembrou que a prevenção da doença renal está no alto consumo de líquidos. Porém, quem está em tratamento renal não deve tomar líquidos exageradamente, porque o rim para de funcionar, no caso da hemodiálise, e o paciente pode não urinar mais.