No papel há mais de 10 anos, a barragem de Botuverá poderá começar a se materializar em 2025. A informação é do coordenador da Defesa Civil de Brusque, Edevilson Cugiki, que foi o entrevistado desta segunda-feira (9) do Rádio Revista Cidade. Ele disse que a Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, o projeto que altera os limites do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Conforme a Agência Câmara de Notícias, a intenção é permitir a implantação da barragem de contenção de cheias no rio Itajaí-Mirim, envolvendo oito cidades, entre elas Botuverá. O texto será enviado à sanção presidencial. Se for aprovado, Cugiki mencionou que caberá ao governo de Estado licitar a obra da barragem, que contribuirá para prevenir enchentes. “Para a população brusquense, ela é amplamente aguardada. Tem efeito de redução de níveis muito expressivos para a nossa cidade. Certamente garante a segurança”, destacou o coordenador.
Com relação à visita dos representantes do Banco Mundial em Brusque, na semana passada, Cugiki comentou que eles vieram conhecer a realidade do município no que se refere às ações desenvolvidas em casos de desastres naturais. O coordenador disse que o Banco Mundial tem linha de crédito de 900 milhões para Santa Catarina. A ideia, de acordo com ele, é conseguir parte desses recursos para continuação das obras na Beira Rio, em Brusque. “São estudos a longo prazo. Esses R$ 90 milhões é algo que vem sendo discutido com o Banco Mundial há alguns anos.”
Cugiki destacou que as construções de uma bacia de contenção, no bairro Limeira, e de um parque alagável, no Steffen, são projetos que a prefeitura poderá executar em breve, assim como abrir algumas pontes.