O entrevistado desta quarta-feira (27) do Rádio Revista Cidade foi o vereador Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos). Ele foi reeleito com 1.141 votos, tendo recebido 290 votos a mais que nas eleições de 2020. O parlamentar acredita que isso se deve ao fato dele ter sido atuante em sua primeira legislatura. “Uma coisa que me deixou muito orgulhoso foi que em todos os locais que eu fui em 2020, todos, eu pude agora voltar de cabeça erguida. Com erros e acertos, eu sei que eu fui um vereador presente. Isso tenho certeza que foi fundamental para ter feito uma votação bem maior do que a primeira vez.”
Cacá é autor do projeto de lei sobre o grafite e o muralismo em Brusque. A proposta foi aprovada em novembro de 2023 e revogada em maio deste ano. Tratava da cessão de espaços públicos e privados para as práticas do grafite e do muralismo, bem como reconhecia o valor cultural dessas manifestações artísticas. O vereador revelou que teve mais desgaste pessoal que político em razão dos debates que ocorreram referentes ao projeto. “A minha família sofreu muito com a perseguição que foi feita e muito dinheiro foi usado para me difamar. Foi bem triste. Passei um final de ano muito ruim pelo sofrimento da minha família, mas isso passou”, afirmou.
Ele considera que seu pior momento político foi durante a eleição para a presidência da Câmara em 2022, ocasião em que foi eleito para o cargo. “Fomos atacados também de maneira orquestrada na época. Foi muito triste”, avaliou.
Cacá destacou que hoje tem experiência política. “Já não sou mais tão ingênuo. Vais colhendo as batalhas que vale a pena. Tem batalha que não vale a pena. Eu hoje eu sou um cara muito mais esperto, muito mais maduro politicamente.”
Redes sociais
Cacá contou que parou de ler os comentários nas redes sociais. “Faz um bom tempo que eu não leio mais rede social. O cara acaba percebendo que é mesmo grupo. Eu não tenho nenhum problema em receber críticas, nenhum problema. Não tenho nenhum problema em conviver com o contraditório. Agora, a maioria é xingamentos. Só por xingar”, assinalou.
Presidência da Câmara
O vereador destacou que ainda não participou de nenhuma reunião para tratar sobre a presidência do Legislativo brusquense para 2025. Ele integra o grupo político formado pelos partidos Podemos, PL, PRD, Progressistas e Republicanos, totalizando 11 vereadores eleitos. “O Podemos teve um bom papel nessas eleições. E por pouco a gente não colocou o terceiro vereador. A gente coloca o partido à disposição para conversar sobre a presidência da Câmara”, disse. Também foi eleito vereador pelo Podemos Joubert Lungen, com 948 votos.