Os organizadores da Festa Nacional do Marreco (Fenarreco) já estão trabalhando para a próxima edição do evento. A 37ª edição do maior evento de Brusque aconteceu de 10 a 20 de outubro, reunindo mais de 100 mil pessoas durante os 10 dias.

As novidades para a 38ª Fenarreco foram destacadas pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Valdir Walendowsky, no Rádio Revista desta quinta-feira (7). Segundo ele, a prefeitura e a Fundação Cultural farão um estudo para definir os patrimônios imateriais da cidade no quesito gastronômico, como a cuca e o marreco, por exemplo. O secretário disse que os bens imateriais deverão ter amparo legal cultural.

As empresas de alimentação que participam do evento são através de licitação. Foram feitas 20 licitações na edição deste ano. “Tudo tem que ser licitado hoje, tudo. O Tribunal de Contas exige e as leis exigem que se faça isso”, disse Valdir.

Atualmente, a regulação das compras públicas é feita pela Nova de Lei de Licitações e Contratos. “É muita burocracia, muita. Tem que ter hoje muita expertise, muita expertise, para que a gente possa ter todo esse andamento burocrático de uma forma mais ágil, mais eficiente.” A intenção do secretário é que as licitações para a próxima edição sejam aprovadas com antecedência pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Outra questão levantada por ele é que os organizadores da festa estão entrando em consenso para que cervejarias participantes sejam locais ou regionais, bem como deverá ter uma licitação específica para a cervejaria principal do evento.

Valdir comentou que a Procuradoria municipal está analisando a lei 4646/2024, que institui o programa de incentivo às cervejarias artesanais da cidade. “A gente quer fazer com que todos os cervejeiros de Brusque fiquem satisfeitos”, declarou.

Também está sendo analisada, para a próxima edição, a possibilidade de ser realizado dois desfiles em vez de um.

Avaliação positiva

Foram registradas apenas oito ocorrências policiais na 37ª edição do evento. O secretário disse que o fato foi elogiado pela Polícia Militar, Polícia Civil e pelo Corpo de Bombeiros. Na sua avaliação, as câmeras de reconhecimento facial, a equipe de segurança privada, contratada pela prefeitura, e o Regimento de Polícia Militar Montada (Cavalaria), que patrulhou o entorno do pavilhão de eventos, reforçaram a segurança da festa.

Novo portão

Muitos dos que prestigiaram a última edição reclamaram das filas longas. Na tentativa de que o problema não ocorra no ano que vem, Valdir informou que está em andamento o projeto para ser colocado um portão grande, com várias catracas, em frente ao pavilhão cultural.