O Secretário Municipal de Obras de Brusque, Ivan Bruns Filho, veio a público esclarecer a polêmica envolvendo o estado da frota de veículos da secretaria, após a oposição expor imagens do que seria um "sucateamento" dos equipamentos municipais.
Em entrevista concedida ao programa Rádio Revista Cidade nesta terça-feira (22), Bruns Filho explicou que grande parte da frota atual é do ano de 2009, reconhecendo a necessidade de renovação. "Claro que está na hora de ser feita uma mudança, de ser renovada a frota", afirmou o secretário.
Leilão em andamento
Para resolver a situação, a secretaria já está encaminhando um processo de leilão, tanto para veículos quanto para sucatas. Segundo o secretário, alguns equipamentos aguardam manutenção ou peças, enquanto outros, como caminhões modelo 1313 mais antigos, não compensam mais o reparo.
Caso da picape Montana
Um dos pontos polêmicos abordados foi o caso de uma picape Montana adaptada com madeira, cuja imagem circulou nas redes sociais em setembro. Bruns Filho esclareceu que o veículo é utilizado exclusivamente dentro do cemitério municipal para serviços internos, como transporte de materiais de construção para manutenção de túmulos.
Gestão da frota
Sobre a gestão dos veículos, o secretário explicou que existe um processo de avaliação constante entre o custo de manutenção e o valor de mercado do equipamento. "Se é um caminhão que vale R$ 30 mil e você vai gastar R$ 10, R$ 15 mil para arrumar, não compensa", exemplificou.
Terceirização x frota própria
Questionado sobre a melhor opção entre manter frota própria ou terceirizar serviços, Bruns Filho destacou que existem diversos modelos de locação disponíveis, mas enfatizou a importância de um estudo aprofundado considerando custos de aluguel, manutenção e mão de obra já existente. "A gente observa que existe a necessidade da maioria da frota própria, visto que nós já temos a mão de obra", concluiu.
O secretário ressaltou ainda que tanto a manutenção quanto o aluguel representam custos significativos, e que é necessário encontrar um equilíbrio para não criar um "ciclo vicioso" de gastos sem renovação da frota.
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