Na manhã desta segunda-feira (16), a Rádio Cidade acompanhou o seminário de cultura exportadora promovido pelo Sebrae em parceria com a Apex Brasil. O evento foi realizado no Centro Empresarial de Blumenau e reuniu empreendedores e autoridades para discutir estratégias de expansão no comércio exterior.

Entre os presentes estavam Décio Lima, presidente do Sebrae, e Jorge Viana, presidente da Apex, que compartilharam importantes insights sobre como os pequenos negócios podem explorar oportunidades internacionais e fortalecer sua presença global.

Décio Lima comentou sobre a globalização e a importância da internacionalização para os pequenos negócios: "Estamos vivendo um conceito hoje que não tem mais volta. A economia é globalizada, o mundo está globalizado. Hoje é muito fácil nós interagirmos com mercados lá do outro lado do mundo e comprar lá do outro lado do mundo, em decorrência deste processo que não tem mais volta. O nosso desafio é justamente levar a pequena economia para o mercado internacional. Por isso, a Apex, que produz o processo de internacionalização da economia, se abraça com o Sebrae, que é a sexta marca de maior credibilidade do povo brasileiro e atende esse universo do espírito empreendedor, dos quais 60% hoje do povo brasileiro deseja ser empreendedor. E esse processo de internacionalização estamos começando justamente aqui em Santa Catarina. Nesse primeiro momento, nós e a Apex, vamos atender 150 empresas de Santa Catarina, para que possamos dar a eles as condições da internacionalização," comentou o presidente do Sebrae.

Em 2023, os pequenos negócios movimentaram R$ 3 bilhões em exportações, com quase 60% destinados às Américas. A Apex Brasil atendeu 43,6% dos empreendedores de pequenos negócios no ano passado e espera que esse número cresça para mais de 50% em 2024. Jorge Viana destacou a importância da parceria com o Sebrae e a melhoria da imagem do Brasil no exterior.

"Posso afirmar a vocês que nós já conseguimos algumas coisas, não a Apex, mas esse movimento que a gente participa, primeiro de trabalhar a imagem do Brasil lá fora, porque quem lida com o comércio, quem lida com promoção, sabe que a imagem é muito importante. A imagem do Brasil não estava boa, sinceramente. Os conflitos locais, internos, passaram uma imagem muito, um sinal muito trocado lá fora. Mas agora está tudo mais calmo, a imagem voltou a ser muito positiva e que pode ser explorada positivamente para ampliar os negócios"  finaliza Jorge Viana.