Em agosto de 2024, a cesta básica da cidade de Brusque custou R$ 629,78, registrando uma queda de 2,71% em relação ao mês anterior. A redução segue o movimento observado nas 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As diminuições mais expressivas foram verificadas em Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%), Goiânia (-4,04%), Porto Alegre (-3,78%), Florianópolis e Natal (-3,38%) e Salvador (-3,28%).
O trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, ao considerar o salário líquido (R$ 1.306,10) após o desconto de 7,5% da Previdência Social, precisou comprometer 48,22% de sua remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês.
Entre os itens da cesta, os produtos que registraram queda de preço foram: batata (-29,18%), tomate (-23,39%), leite (-1,28%), açúcar (-0,92%) e carne (-0,68%). Já os itens que apresentaram aumento foram: banana (25,85%), café (4,35%), pão (3,13%), óleo (2,27%), arroz (1,43%), feijão (0,78%) e manteiga (0,41%). A farinha de trigo manteve-se estável no mês.
Com base na cesta mais cara, que em agosto foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em agosto de 2024, esse valor deveria ser de R$ 6.606,13, ou 4,68 vezes o mínimo de R$ 1.412,00. Em julho, o valor necessário era de R$ 6.802,88, correspondente a 4,82 vezes o piso mínimo. Em agosto de 2023, o mínimo necessário era de R$ 6.389,72, ou 4,84 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.320,00.