A mudança no trânsito no entorno do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, o Pavilhão da Fenarreco, surtiu efeito esperado. A afirmação foi feita pelo diretor de sinalização da Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram) da Prefeitura de Brusque, Paulinho Sestrem, durante a entrevista na manhã desta quarta-feira (12) ao programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade FM.
“A beira rio, principalmente a região da rodoviária, aos fundos do campo do Brusque, ficava parada desde a rotatória da Apae. Então, hoje, temos um trânsito fluindo bem”, disse ele sobre o assunto.
Sestrem disse que a saída ficou com pista exclusiva à esquerda. Ou seja, uma pista que segue direto para os bairros Jardim Maluche, Guarani e Rio Branco, acessando, também, Dom Joaquim. Além disso, há uma faixa livre à direita, que vai desembocar embaixo da ponte nova (Arquiteta Andréa Volkmann).
“O trânsito deu uma aliviada muito boa naquela região. Ainda faltam implementar alguns canteiros e sinalizações, mas o trânsito tem suportado bem”, prosseguiu.
Porém, há uma manobra que ficou proibida. À esquerda de quem faz o sentido Santa Terezinha pela Beira Rio. Segundo Sestrem, foi colocada uma placa aérea indicativa e outra móvel no chão, lembrando o condutor que acessar a arena, o pavilhão, que ele tem que entrar na rua do mercado atacadista.
Semáforos intermitentes
Sobre o caso dos semáforos intermitentes ou desligados do cruzamento da Rua Lauro Muller e das avenidas Primeiro de Maio e Getúlio Vargas, no Centro, o diretor disse que havia algumas placas que não funcionavam, além de problemas nas fases do controlador.
Paulinho explicou sobre como funciona a dinâmica do semáforo naquela região. Segundo ele, quando o equipamento entra em piscante, os primeiros a serem acionados são os agentes de trânsito da GTB (Guarda de Trânsito de Brusque). Eles têm a chave do controlador e fazem a religação do semáforo, que volta a funcionar naturalmente. Porém, quando não acontece isso, é chamado um técnico. Este profissional se desloca com algumas placas que a Setram tem de reserva e verifica qual é o problema daquele semáforo.
A Setram tem contrato com uma empresa de Rio do Sul, que instala os semáforos e é acionada quando há problema de programação ou no controlador. “Em algumas situações, dependendo do dia, do feriado, eles podem estar em outra cidade, outro trabalho”, finaliza Sestrem, para justificar a demora na solução do problema.
O diretor de sinalização também disse que o semáforo da Ponte Estaiada, que não quebra tanto, tem o controlador de 1992. Ou seja, trata-se de um sistema semaforizado ultrapassado. “O prefeito está sabendo. A gente já conversou e ele tem a intenção de fazer o reajuste. Só que não tem como fazer, não estava no planejamento dele”.
Sobre o assunto acima, Sestrem disse que há custo de, aproximadamente, R$ 2 milhões para revisar todos os equipamentos de Brusque. São quase 30 cruzamentos, nos quais há braços, placas, controladores, porta-focos, entre outros equipamentos. Ou seja, trata-se de material que não é barato.