Um desentendimento entre crianças e que, aparentemente, havia sido resolvido entre os pais e a direção de uma escola em Brusque acabou virando em agressões. A mãe de uma das crianças acabou agredida tempos depois, na última quarta-feira (27).
Esse caso aconteceu na Escola Dom João Becker no bairro Jardim Maluche, em Brusque.
A reportagem da Rádio Cidade foi ao encontro de Priscila Marcondes, a mulher que sofreu o ataque. Ela relatou que, tempos atrás, sua filha, sem maldade, usou uma tesoura e cortou parte do cabelo de uma colega, pois pouco tempo antes, havia recebido um soco no rosto, desferido pela coleguinha de aula. O fato fez com que a direção do educandário chamasse os pais, relatasse o fato e pedisse para que isso não acontecesse mais.
Para a surpresa de Priscila, no começo da tarde da quarta-feira (27), ao chegar no colégio para deixar a filha e uma sobrinha, uma mulher se aproximou, perguntou se era ela a mãe da tal menina. Imediatamente, as mulheres que a acompanhavam passaram a agredi-la com socos e chutes.
Priscila disse que ficou sem reação. Até porque se revidasse perderia a razão.
Além das agressões físicas, diz ela que a maior dor foi ver a filha observando toda a ação contra sua mãe.
Em contato com a direção do Dom João Becker, a reportagem da Rádio Cidade ouviu que, como a referida briga tinha começado no pátio externo, eles não viram como tudo começou. Porém, assim que perceberam, levaram a mãe agredida para uma sala da secretaria, enquanto uma das assessoras da direção encaminhou as crianças direto para a sala de aula, para que não ficassem olhando a briga.
De acordo com Priscila Marcondes, tanto a filha quanto a sobrinha foram transferidas para uma outra escola. Ela ainda relatou que, depois das agressões, foi parar no hospital de Azambuja para ser medicada.
Ainda na manhã desta quinta-feira (28), ela foi até o colégio para tentar buscar provas do ocorrido. Depois, seguiu até a Delegacia de Polícia Civil para reforçar o registro de um Boletim de Ocorrência, já que, ainda na quarta-feira, a Policia Militar esteve no local e também fez o registro.
Como a escola não pode disponibilizar dados de alunos ou pais de alunos, a reportagem da Rádio Cidade não conseguiu ouvir a outra parte. No entanto, fica aberto o espaço, caso os mesmos queiram se pronunciar.