O suspeito do duplo estupro, que foi morto em Itajaí na noite desta quinta-feira (21), já era um conhecido das autoridades judiciais de Brusque. Amarildo da Silva, de 41 anos, foi condenado em 2016 a 12 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo mesmo crime, o de estupro, cometido em 10 de fevereiro daquele ano.
Na época da condenação, o Ministério Público (MP) denunciou Amarildo pela prática prevista no artigo 213 do Código Penal Brasileiro. Conforme relatos policiais, ele teria planejado o estupro contra uma mulher de 48 anos que costumava caminhar na Avenida Beira Rio.
O homem a abordou mediante violência e grave ameaça, arrastando-a para um matagal próximo, onde ninguém poderia vê-lo. Ele tapou a boca da vítima, inicialmente com as mãos, e depois colocou sua própria camiseta dentro da boca dela para evitar que gritasse. Após despir a vítima, a estuprou, conforme laudo pericial.
Após cometer o crime, ele fugiu de uma testemunha que conseguiu acionar a Polícia Militar. A PM realizou então a prisão em flagrante de Amarildo da Silva.
Na época, foi mencionado que Amarildo já tinha um histórico de diversos crimes, incluindo sexuais, nas cidades de Itajaí e Jaraguá do Sul, onde foi processado e condenado, cumprindo pena em regime aberto.