Sabe aquele buraquinho no asfalto, muitas vezes de 15 ou 10 centímetros de diâmetro, que poderia até ser coberto por um cone? Ele pode revelar surpresas desagradáveis para a população.
Foi o que aconteceu em duas localidades diferentes nesta segunda-feira (26). A primeira, no Jardim Maluche, próximo ao Centro de Educação Infantil Hilda Anna Eccel; e a segunda na rua Vendelino Maffezzolli, próximo à Unifebe, sentido Beira-Rio.
No Jardim Maluche, a secretaria de Obras e Serviços Urbanos se deslocou até o local com sua equipe e, ao abrir o buraco para realizar o reparo, a situação era mais grave que o esperado e o serviço, que muitas vezes leva meio dia para ser concluído, pode levar um dia e meio por conta da complexidade das tubulações.
O caso próximo à Unifebe foi ainda mais grave, visto que a calçada encontrava-se praticamente oca, o que só pode ser observado ao abrir o buraco, que por conta da falta de material para base de sustentação, precisou ser maior que o normal.
Para explicar a gravidade desse tipo de situação, o secretário da pasta, Ivan Bruns Filho, deu mais detalhes do ocorrido. “Nós temos hoje em Brusque, por conta da idade das tubulações e pela vida útil dos tubos, muitos rompimentos de tubulação ocorrendo em todos os bairros, em toda a cidade. Então é aquilo que a gente sempre fala, o conserto de tubulação, a tubulação em si, é uma caixinha de surpresa. Um buraquinho de em torno de 10, 15, às vezes oito centímetros de diâmetro, quando você abre tem uma surpresa”, disse Ivan.
Ivan comentou sobre o reparo nas proximidades da Unifebe e de que maneira esse tipo de serviço atrapalha os demais serviços no resto do município. “Tínhamos um buraco na calçada onde cedeu uma placa e hoje a gente está ali trabalhando e conforme a gente pode ver em foto, abriu um buraco gigante, a rua estava praticamente toda oca por baixo e a gente não esperava um buraco desse tamanho”, afirmou.
“Muitas vezes, a gente faz uma programação semanal, na verdade essa programação a gente faz toda sexta-feira para semana subsequente e quando você chega numa obra dessa, a obra que era para fazer em uma manhã ou meia manhã, às vezes vai um, dois, às vezes três dias, quando não passa semana em torno de um serviço. Então você fica com máquinas, com caminhões, com material e com equipe presa num serviço, às vezes dois, três dias onde acarreta o acúmulo de um serviço subsequente ou até mesmo uma demanda nova”, explicou o secretário.