A Prefeitura de Brusque estuda construir um grande parque público no terreno onde estava situada uma empresa de extração de areia na beira rio, próximo da Apae. O imóvel pertence ao poder público e foi retomado pela própria Prefeitura após anos de batalha na justiça com a família que ocupava o espaço. A ideia do parque está na fase de estudos, mas é a saída mais viável como destino do local.
A afirmação foi feita pelo prefeito André Vechi (PL), durante o programa Rádio Revista Cidade da Rádio Cidade FM de Brusque nesta terça-feira (16). Segundo ele, a ideia do parque ou área de lazer se deve ao fato de que existem muitas restrições para se construir alguma edificação naquele local.
“Conseguimos, este ano, a licença para fazer a limpeza, pois é uma área tomada por mato. A nossa ideia é fazer essa limpeza e terraplanagem. A ideia é fazer um grande parque”, destacou ele.
Entre as ideias está a de inserir ali o ParCão, proposta defendida por Vechi desde o começo de seu mandato, ainda como interino, de espaço para atividades de lazer com pets (animais de estimação). Essa ideia conta com apoio de setores ligados à causa animal, como clinicas veterinárias da cidade.
Além desta, Vechi afirma que a Prefeitura está em conversas com a Alemanha para captar recursos com objetivo de facilitar a construção da área de lazer, como uma praça.
“Aquele espaço vazio temos que dar sentido a ele. Não teria sentido a Prefeitura reaver e deixar ele lá parado. A ideia é de fazer um grande parque naquela região”, pontuou ele.
A intenção é de que a obra seja iniciada ainda este ano.
“Queremos fazer um negócio ali bem estruturado, com banheiros e estacionamento, para que a comunidade possa aproveitar bem”, finalizou ele.
O terreno, que fica localizado na região do bairro Jardim Maluche, foi ocupado por décadas por uma empresa de extração de areias. No ano passado, após embate judicial pela propriedade do imóvel, a Prefeitura saiu vencedora. A família que usava o imóvel desocupou o mesmo e instalou a empresa em outra região.
Quando presidente da Câmara Municipal, o vereador Alessandro Simas (Progressita) chegou a iniciar conversas com o Poder Judiciário e o Ministério Público para erguer ali um prédio que abrigasse as estruturas dos dois poder e órgão, bem como a sede do Legislativo. A área, conforme dito por Vechi, possui restrições sobre construção de prédios, o que inviabilizaria tal intenção.