Hang se posiciona contra lei que regulamenta grafite em Brusque

Em coletiva de imprensa realizada na sede administrativa da Havan nesta quarta-feira (13), o empresário brusquense Luciano Hang se posicionou contra a lei nº 4.631, que regulamenta a cessão de espaços públicos e privados em Brusque para a prática de grafite e muralismo. O texto foi aprovado por unanimidade em 14/11/2023.

Para Hang, o grafite é “irmão gêmeo” da pichação, e seria a porta de entrada de problemas sociais no munícipio. “A lei 4.631 é o começo do fim da nossa cidade”, argumenta o fundador da Havan.

Após a aprovação do projeto de lei no plenário da Câmara de Brusque, Luciano Hang, que estava em viagem no Chile, ligou para o prefeito André Vechi (PL) e pediu para que o chefe do executivo não sancionasse a lei, pois ligaria para todos os 15 vereadores. “Eu liguei para o prefeito e expus meu posicionamento. Lamentavelmente ele deu uma de Pilatos e lavou as mãos. Não teve a coragem de tomar uma decisão”, declarou.

“Lamentavelmente ele (André Vechi) deu uma de Pilatos e lavou as mãos. Não teve a coragem de tomar uma decisão”, Luciano Hang.

Para Cacá Tavares (PODE), presidente da Câmara de Brusque e autor do projeto, a lei é muito simples e vem ao encontro do que acontece em diversas cidades brasileiras, como a capital catarinense, Florianópolis.

“É uma lei que já está aprovada há um mês e é bem simples. Ela cria regras para se a Prefeitura quiser ceder algum espaço para fazer um grafite. Não tem nada de polêmica”, explicou Cacá.

O empresário Luciano Hang participa do programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade FM, nesta quinta-feira (14), a partir das 8h. Na sexta-feira (15), o presidente Cacá Tavares ocupa o mesmo espaço.