Os estudantes dos 4º anos do Colégio São Luiz foram as estrelas da Noite de Autógrafos, realizada nesta quinta-feira, 26 de outubro. Em 2023, os 79 alunos que formam as três turmas estudaram os gêneros literários e tiveram a oportunidade de escrever, ilustrar e publicar o próprio livro. O lançamento oficial das obras, que contou com a presença de familiares e amigos, ocorreu no ginásio de esportes da instituição.

Ao se acomodarem para o autógrafo de suas obras, a alegria e o orgulho estavam estampados no rosto destes pequenos autores, afinal, escrever e publicar um livro não é uma tarefa fácil. Com muita criatividade e dedicação, as histórias saíram da imaginação, ganharam vida e agora estão eternizadas.

A coordenadora do Ensino Fundamental 1 do Colégio São Luiz, Silvana Kunel Pereira, explica que durante todo o ano os alunos estudaram os gêneros literários e, a partir de então, foi proposto este desafio, acompanhado de perto pelas professoras Andressa Matioli Pires, Alessandra Celeste e Juliana Pereira Rodrigues.

"Os estudantes começaram a observar como um autor escreve e como se faz esse processo de narrativa e ilustração", conta a coordenadora.

Segundo ela, a partir desse conhecimento, cada aluno foi desafiado a escrever sua própria história, inspirada pelos valores humanos que marcam o carisma da instituição. Para Silvana, o projeto estimula o interesse e o hábito da leitura. “Eles se tornam leitores mais assíduos e agora estão orgulhosos por escrever o primeiro livro. Essa noite de autógrafos também é uma forma de homenageá-los”, descreve. 

Protagonismo
O diretor do Colégio São Luiz, padre Silvano João da Costa, destaca o crescimento desses estudantes. "Nesta etapa, a criança está criando suas próprias questões, escrevendo sua vida. Então, essa noite materializa o crescimento das nossas crianças e o alcance de seu protagonismo. A caneta e o autógrafo nada mais são do que a autonomia na escrita da própria vida", celebra o diretor. 

Padre Silvano observa ainda o estímulo à imaginação, algo tão forte e significativo na infância. "A criança é aquela que sonha, que imagina, e muitas vezes somos categóricos em dizer o que é o certo e o que é o errado, podando essa capacidade criativa que a criança tem. E é isso que a escrita e a leitura nos proporcionam: a criatividade de um sonho se tornar realidade por meio de uma caneta e de um papel’, observa. 

Orgulho
Mais orgulhosos do que os autores estavam os pais, que fizeram questão de participar e registrar o momento importante na vida dos filhos.

Vanessa Fernandes Lousada é mãe do Theo e esteve presente em todo o processo de produção do livro. "Acompanhei toda a criatividade dele e o aprendizado de como desenvolver o texto. O sentimento é de gratidão pelo conhecimento e pela oportunidade".

Quem também ficou orgulhosa foi Fabiana Regina Oliveira, mãe do Pedro. "Foi bem emocionante acompanhar ele escrevendo, tendo ideias, querendo fazer as coisas. E hoje vivemos uma emoção difícil de explicar. Quem poderia imaginar que meu filho escreveria um livro? Quem sabe, daqui uns anos, venha mais", projeta.