O projeto do Podemos para as eleições municipais de Brusque em 2024 é ousado. Ao menos no que diz respeito à Câmara Municipal. O partido tem a ambição de eleger até três vereadores. A afirmação foi feita pelo atual presidente da legenda na cidade, Paulinho Sestrem.
Segundo ele, o partido passa por reestruturação e busca levar nomes que consigam dar musculatura ao projeto em 2024. A meta é de eleger dois parlamentares com o quociente eleitoral direto e buscar a terceira vaga com a sobra dos votos.
O caminho para isso é compor o quadro de filiados com nomes que tenham capital eleitoral e condições de concretizar o plano. Além do próprio Sestrem, que não deve concorrer a prefeito novamente, a legenda busca manter os dois atuais vereadores, Cacá Tavares e Beto Piconha, ao mesmo tempo em que abre espaço para nomes que não estão no cenário político.
Sestrem também falou sobre a situação eu envolveu a divisão do partido na eleição suplementar de prefeito e vice, realizada no último dia 3 de setembro e que conduziu André Vechi (DC) e Déco Batistti (PL) ao comando da Prefeitura até final do ano que vem. Enquando o próprio Paulinho apoiou e abraçou a candidatura de Wilian Molina e Dr. Osvaldo, os dois vereadores selaram aliança com André e Déco.
Conforme o presidente do Podemos, a fusão entre o PSC e o Podemos ocorreu justamente naqueles dias que antecederam a eleição. Isso acabou atrapalhando as conversas e dificultando ajustes que não fossem o que ocorreu. O próprio candidato a vice de Molina, o médico Osvaldo Quirino de Souza, era filiado ao PSC e não havia como alterar a composição.
Ele descarta que houve atrito entre a direção do Podemos, em específico o presidente Sestrem, com os dois vereadores que decidiram estar em lado oposto.
Ainda de acordo com Paulinho, tanto Cacá Tavares quanto Beto Piconha ainda não sinalizaram se ficam no Podemos em 2024 ou vão para outra legenda.