André Vechi (DC) concedeu entrevista à Rádio Cidade FM de Brusque nesta segunda-feira (4), agora como prefeito eleito para o mandato 2023/2024, na eleição suplementar. No bate papo com a equipe do programa Rádio Revista Cidade, ele falou sobre andamento de obras, a possível composição do governo após o resultado das urnas e o futuro político.
Sobre este último assunto, Vechi reafirmou que está de malas prontas para aportar no Partido Liberal (PL), o que já havia sido dito por ele em entrevista anterior à emissora. Ainda não há data para isso, mas deve ocorrer na janela partidária de 2024, no mês de março.
Secretariado
Vechi falou sobre os nomes que hoje ocupam cargos e poucas mudanças devem ser feitas. A preocupação é não interromper os trabalhos que já estão em andamento com possíveis alterações.
“A maioria dos secretários começou há pouco tempo. Eu mesmo estou lá há pouco mais de três meses. Então, quero dar oportunidade para que eles possam mostrar o trabalho deles também”, frisou ele.
Relação com a Câmara de Vereadores
Atualmente, oito dos 15 vereadores deram apoio à candidatura dele a prefeito. Vechi afirma que isso dará condições de tranquilidade para a relação com o Legislativo. Ele afirma que não deve tentar interferir na eleição do novo presidente da Câmara, já que ele vai renunciar ao cargo para assumir como prefeito em definitivo.
“Quando eu estava na Câmara não gostava de interferência, então, agora, não vou ficar colocando o dedo lá. Claro, se alguns vereadores nos procurarem e quiserem ajuda para fazer tempos uma grande composição, quem sabe até uma chapa de consenso, estamos aí para evitar desgaste”, destacou ele.
Governar para todos
Vechi foi questionado sobre o perfil mais radical que adotou durante a campanha e se isso significa um governo alinhado mais aos que apoiaram, estes voltados mais à direita.
“A eleição passou. Os embates que fiz, principalmente nos debates, foi olho no olho. Fui mais incisivo porque era a oportunidade que tinha de mostrar para a população eu tinha candidato com proposta vazia. Na campanha, fui mais incisivo em alguns pontos. Não fui para um ponto de radicalismo ideológico”.