A criação de um cargo comissionado no quadro de servidores da Câmara Municipal de Brusque deu o que falar na sessão desta terça (11). A proposta era de abrir a vaga para a função de assessor jurídico, proposta pela mesa diretora, liderada pelo presidente Deivis da Silva (MDB).
A proposta levantou embates na tribuna. Como Jocimar dos Santos (DC), o primeiro a subir na tribuna e bater na estrutura afirmando ser contrário. Ele provocou os parlamentares que votaram a favor da redução de cargos no começo do ano, quando da eleição de André Vechi para presidir a casa.
Voto contrário também declarou Cacá Tavares (Podemos). Ele disse que estava sendo coerente e não poderia concordar com a proposta, cuja remuneração mensal seria de R$ 12 mil mensais.
Nick Imhof (MDB) pediu vistas. Segundo ele, a intenção é de que os demais vereadores possam pensar sobre a necessidade, de fato, da criação do cargo.
Rick Zanata (Patriota) frisou que faz parte da mesa diretor, mas que é totalmente contra o projeto.
O pedido de vistas de Nick foi aprovado.
Nos bastidores, a informação é de que a proposta de criação do cargo se deu pela necessidade de maior agilidade nos pareceres jurídicos da casa. Isso, apesar de a Câmara ter em seu quadro servidores efetivos que já realizam esse serviço.