“20 picadas de abelha matam um cavalo”, afirma apicultor
No Dia Internacional do Apicultor, 22 de maio, o programa Rádio Revista Cidade entrevistou um especialista no assunto para tirar dúvidas e matar algumas curiosidades sobre as abelhas. Silvio Katzwinkel falou a respeito do tempo de vida do animal, os tipos mais agressivos, entre outros.
Segundo ele, existem em torno de 25 mil espécies de abelhas no mundo. As africanas são as mais agressivas e podem matar rapidamente, dependendo da quantidade de picadas que a vítima leve. Uma espécie que vive na Europa é a menos agressiva.
“Acidente com abelha é o que mais mata no Brasil”, afirma ele.
Silvio explica que existem algumas situações que podem evitar o ataque de abelhas. Uma medida bastante simples é que quando uma pessoa for atacada por enxame, deve correr em ziguezague. É que o animal somente voa em linha reta e ao ziguezaguear, a vítima despista o ataque.
“20 picadas de abelha matam um cavalo”, pontua ele.
Membro de uma associação e criadores de abelhas, situada em Botuverá, Silvio conta que se uma abelha entrar no carro e o veículo estiver em movimento, basta fechar todos os vidros. Com a sensação e falta de ar, ela vai procurar sair.
O Brasil possui diversas espécies. Inclusive sem ferrões. “Cada uma tem uma característica. Uma tem um ácido na língua e injeta esse ácido. Outras atacam em grupos. Outras enrolam no cabelo”, destaca.
Na Alemanha, segundo ele, existem e dez a 15 espécies nativas. Em Brusque e Guabiruba, há famílias que criam o animal em cativeiro.
“São pessoas que criam abelhas por hobby. Aqui na cidade é permitido”.
As abelhas conseguem voar, segundo ele, sem parar, até 22 km. O tempo de vida de um animal em pleno vigor de trabalho é de até 42 dias. A rainha vai além disso: até quatro anos de vida.