A secretária da Educação da Prefeitura de Brusque, Gleusa Fischer, foi a convidada desta terça-feira (29) da Câmara Municipal de Brusque. O convite foi feito para que ela pudesse explanar sobre as ações da pasta.

Gleusa apresentou dados como a quantidade de alunos que integram a rede municipal de ensino, demanda de vagas e unidades de ensino infantil e remuneração do quadro de profissional da pasta.

Sobre este último item, a secretária falou que a valorização profissional ainda está longe do merecido, mas próximo do possível. ”Com certeza, a sua insatisfação também é a nossa. Todos os senhores sabem que a Prefeitura não produz nada. A renda dela é da arrecadação de impostos e isso varia de não para ano. Não da para fazer uma previsão salarial”, comentou em resposta ao presidente Guilherme Marchewsky (PMDB).

Conforme números apresentados pela secretária, em 2009 a folha de pagamento da pasta era de R$ 1.274.345,47 e em 2014 passou para R$ 4.057.173,61, um aumento de mais de 300%. Isso é reflexo, segundo ela, da criação do plano de cargos e salários, além da ampliação do número de profissionais que passaram a integrar o setor: de 1.019 em 2009 para 1.519 este ano.

Outro assunto abordado por ela diz respeito à demanda de vagas na educação infantil. Segundo a secretária, há quatro novas creches em fase de construção. Caso elas sejam concluídas até o final do ano, em 2014 serão em torno de mil novas vagas abertas.

Ainda de acordo com a secretária, a rede atende atualmente a mais de onze mil estudantes, conforme números abaixo.

Educação de jovens e adultos: 100

Ensino médio: 176 (Escola João Hassmann)

Ensino fundamental: 6.470

Pré-escola (4 e 5 anos): 2.490

Educação infantil (0 a 3 anos): 2.490

Outros dados

Até 2016 o município deverá oferecer, no mínimo, 50% das vagas de pré-escola em educação integral

Para cada oito crianças em uma sala de aula na educação infantil, é necessária a presença de um professor e um monitor

Ainda na sessão, Gleusa respondeu a colocações sobre homenagens a pais nas escolas, uma das polêmicas que se criou no ano passado, com bas em denúncia feita pela oposição de que estaria se proibindo atos como estes. “Com todo respeito, a escola é muito mais do que homenagens a pai ou mãe. Muito mais”, frisou.