Sede do IFC não sai antes de 2016
O início das atividades do Instituto Federal Catarinense (IFC) na sede que está sendo construída no Bairro Jardim Maluche, em Brusque, não acontecerá antes de 2016. É o que afirma o diretor do órgão, Antonio Raitani Junior. A informação foi dada por ele nesta terça-feira (27), após participar da sessão da Câmara de Vereadores, atendendo a convite feito pelo Legislativo para falar sobre o órgão.
De acordo com Raitani, a demora se deve ao fato de ser necessário um novo processo licitatório para que outra empresa reinicie as obras de construção do IFC, paralisadas há mais de um ano. Decorridos 30 dias do início da obra, a empresa que havia vencido a licitação solicitou um aditivo, justificando que o aterro iria ceder pela forma como foi feito. (...) Esse pedido foi levado Procuradoria Federal pelo IFC e negado, explica Raitani, afirmando que isso gerou impasse e uma série de recursos por parte da empresa. O instituto resolveu, então, romper o contrato com a mesma e dar início a um novo processo para seguimento da obra.
O diretor do IFC afirma que cerca de R$ 2 milhões foram pagos à empresa pelos serviços iniciados. E mais, que o valor orçado inicialmente para que a sede do IFC em Brusque ficasse pronta, algo em torno de R$ 8 milhões, terá de ser revista. Creio que vai aumentar uns 15%. Acredito que vai uns R$ 10 milhões agora para finalizar, frisou ele.
Raitani esteve no Legislativo acompanhado pelo professor Helio Maciel Gomes, que integra a equipe do órgão. Os dois foram questionados pelos vereadores apenas sobre oferta de cursos, parcerias e ouros temas, apesar de que em outras ocasiões alguns dos legisladores, principalmente da oposição, tenham levantado dúvidas sobre a execução da obra. A exceção foi Dejair Machado (PSD), que questionara sobre a demora na conclusão da estrutura.
Ainda de acordo com o diretor do IFC, enquanto não se vislumbra a conclusão da sede própria, o órgão vai em busca de um imóvel provisório para poder ofertar os cursos e serviço já anunciados. Temos um protocolo a seguir nesse caso. Fazemos uma consulta ao município, ao estado e à União para ver se há algum imóvel disponível. Caso não, se faz uma consulta unto às imobiliárias, uma pesquisa de mercado para saber se há algum imóvel com as configurações necessárias para abrigar uma escola, ainda que pequena, frisou.
A presença dos dois representantes foi o ponto principal da sessão desta terça-feira na Câmara Municipal de Brusque.