Convocados pelo Sindicato dos Taxistas de Brusque, um bom número de profissionais compareceu na noite de terça-feira (26) à reunião que discutiu os efeitos da ação civil pública da 3ª Promotoria de Justiça de Brusque, já acatado pela juíza Iolanda Volkmann, da Vara da Fazenda Pública, que determina que a Prefeitura de Brusque lance edital de licitação para a prestação do serviço de táxis na cidade.

Segundo o presidente do Sindicato, Modesto Luiz Bertoldi, os atuais permissionários querem que seja feita uma alteração na lei complementar aprovada em 1997, que prevê que serviço de táxis como utilidade pública, a ser executado mediante permissão após a realização de licitação e alvará de licença, assegurando a continuidade dos que já desempenham o trabalho em Brusque.

Na próxima quinta-feira (28), três representantes do sindicato deverão se reunir com representantes da Procuradoria Geral do Município, levando a proposta da classe de que a nova licitação contemple apenas para suprir novas vagas e um veículo para portadores de deficiência. “Estamos confiantes”, assegurou o presidente.

Bertoldi argumenta ainda que se a proposta do Ministério Público for acatada integralmente, o serviço volta a estaca zero e todos terão que participar do novo processo licitatório. Porém, ele afirma que muitos profissionais já estão se aposentando e fazem parte da terceira idade, por isso teriam dificuldades para concorrer a uma licença.