(Vídeo) Família se mobiliza por tratamento de Théo e aposta em campanha virtual
Sem a possibilidade de um tratamento que evite novas crises de epilepsia, Tânia Aparecida Bueno, moradora do bairro Águas Claras, recorreu a campanhas virtuais para tentar custear um tratamento especializado para o filho, Theo, de 3 anos. Hoje, o menino não consegue andar ou falar e sofre crises quase diárias.
O medo da mãe é que as crises acabem se refletindo em uma regressão no desenvolvimento de Théo. A alternativa, segundo ela, seriam sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e terapias. Outra necessidade é uma cadeira de rodas, para facilitar no transporte até as sessões. Por serviços públicos, Tânia, chegou a conseguir parte dos serviços, mas as poucas sessões e demora acabam limitando os resultados.
Para tentar reduzir o tempo entre sessões e acesso aos serviços, ela fez cotações dos serviços na rede privada. O problema fica por conta do custo, estimado em R$ 36 mil anuais para custear sessões de fisioterapia e uma sessão semanal de fonoaudiologia.
A solução encontrada foi criar uma campanha de arrecadação virtual pelo site Vakinha para tentar levantar o valor necessário para um ano de tratamento. Até essa semana, pouco mais de R$ 4,7 mil haviam sido arrecadados. Para complementar a iniciativa “Todos pelo Théo”, a família também cogita uma rifa. Outra alternativa é contatar pelo fone (47) 99187-3698.
Busca por qualidade de vida
Ainda antes do diagnóstico de Théo, a família já tinha passado por situação semelhante, após o nascimento da primeira filha do casal. Ela também sofria com crises graves de epilepsia e faleceu com três anos e meio, por complicações da gripe H1N1. Além dela e de Théo, a família teve outra menina, hoje com de 11 anos, que nunca sofreu dos problemas de saúde.
A gestação do terceiro filho, pelo que Tânia lembra, foi tranquila. A primeira convulsão de Théo foi sofrida com oito meses. Na época, a mãe afirma ter conseguido reagir rapidamente, pela experiência que havia adquirido e buscou atendimento médico. “Eu já sabia que era uma convulsão por já ter vivenciado”.
O conhecimento também levou Tânia a buscar uma solução cirúrgica para o filho. Para isso ela se mudou, por um ano, para Porto Alegre. Durante os exames e consultas com especialistas, a possibilidade de uma cirurgia foi estudada e descartada por conta da característica da doença dele.
“Para mim foi uma gota d’água, né? Tu sempre quer, sempre tem uma esperança de que vai dar certo e, quando escuta do médico que não é possível, teu mundo desaba. Hoje, estou buscando uma qualidade de vida para ele”, descreve.