Reportagem repercute na Câmara
Repercutiu na Câmara de Vereadores de Brusque a reportagem veiculada pela Rádio Cidade sobre os problemas vividos por moradores do Residencial Jardim Sesquicentenário, no Bairro Limeira, sobre problemas de segurança no local. Entre eles, a través de denúncia feita por alguns moradores, estão tráfico de drogas e, até, exploração sexual infantil.
Quem levantou o assunto foi o vereador Dejair Machado (PSD). Para ele, trata-se de uma questão de segurança pública e que fugiu ao controle da prefeitura, que, após a entrega das chaves dos apartamentos, realiza ações na área de assistência social no condomínio. “Esse problema não compete mais ao Poder Executivo. É um caso de polícia. (...) Se lá existem pessoas que estão fazendo tráfico, ameaçando, ou prostituindo menores, como foi dito, inclusive está publicado no site da Rádio Cidade, nós estamos aqui anunciando uma tragédia”, destacou ele, afirmando que é um problema muito mais grave do que parece.
Machado disse que é preciso acionar os meios de segurança existentes para que se resolva o problema. “Parece que tem lá uns dois ou três que estão tomando conta. Só entra quem eles querem ou quem eles deixam”, continuou, sugerindo que seja encaminhado pedido à Polícia Militar para que faça ações incisivas no local.
O vereador Alessandro Simas (PR) contrapôs Machado, afirmando que o local é particular e a Polícia Militar tem limitações para agir. “Acho que a Polícia Militar não pode nem entrar no local ou vai estar cometendo um crime. Cabe aos moradores, realmente, dentro daquele espaço, se houver algum crime, denunciar e daí, sim, a polícia pode fazer algo”.
Valmir Ludvig (PT) frisou que a prefeitura continua com o trabalho social, mesmo já tendo entregue os apartamentos às famílias. E disse que é preciso verificar quem são as pessoas que estão causando todo o problema.
Quem concordou com Machado foi Ademir Braz de Sousa (PMDB). Para ele, o fato de ser um espaço particular não é impedimento para que a polícia aja. Principalmente com base nas alegações do tipo de crime e riscos que podem estar ocorrendo no residencial.
“Se pode entrar traficante, a polícia também pode entrar. Se o condomínio está deixando isso acontecer, está faltando maior atenção da administração do síndico. Tem que se reunir essa diretoria do condomínio e levar isso para a Polícia Militar, para fazer um policiamento ostensivo e para que a Civil faça alguma investigação”, destacou ele.