Ciro definiu: “Devo ocupar o espaço que me ofereceram”
Em entrevista ao programa Rádio Revista Cidade na manhã desta segunda-feira (26), o ex-prefeito de Brusque, Ciro Marcial Roza, falou sobre diversos fatos da política brusquense, principalmente na administração que inicia em 2017, comandada por Dr. Jonas Oscar Paegle e Ari Vequi. E ele anunciou o cargo que deve ocupar no poder público.
Ciro se diz “voluntário” da nova administração, e deve assumir o cargo que lhe foi oferecido nessa nova gestão, o de chefe de gabinete, cargo diretamente ligado ao novo prefeito municipal.
Comentando a situação política do país, Ciro justificou sua saída do PSD pela posição do partido em âmbito nacional. “O Kassab sentou no colo da Dilma”, afirmou Ciro ao justificar a troca do PSD pelo PSB. Ou seja, a aproximação do PSD com o PT no apoio à ex-presidente foi fator determinante na saída de Ciro do partido: “Defendo o povo, não interesses isolados”.
Questionado sobre a aprovação das contas de Paulo Eccel, enquanto que ele teve suas contas rejeitadas, Ciro afirmou: “Houve uma época que o PT dominou o país, e quem não era PT era massacrado”. O ex-prefeito foi adiante: “O Paulo Eccel foi cassado, eu não fui”.
Sobre a nova administração, Ciro foi enfático ao falar dos vários alugueis que hoje a Prefeitura de Brusque paga para manter diversas partes da gestão fora do prédio: “O povo tem que voltar para a casa do povo”. Ele cita até mesmo a distribuição de remédios que precisa voltar para o prédio da Prefeitura.
Ciro também falou das grandes obras que realizou e alfinetou: “Eu fiz a Ponte Estaiada, o PT tirou o arabesco lá de cima”, se referindo ao conjunto formado pelo relógio da ponte e também pelo leão que estava em cima da Ponte Irineu Bornhausen, no centro da cidade.
Em sua experiência de ex-prefeito, Ciro também comentou a questão que envolve a prestação de contas e responsabilidade de um prefeito. Ele até mesmo deu uma sugestão de que se fosse criada uma lei para que as pessoas que assumissem secretarias, fundações e cargos de confiança no poder público municipal também pudessem ser responsabilizadas por seus atos, em conjunto com os prefeitos.