Quase tudo pronto para a Pronegócio
O primeiro destino de compras de confecção no atacado em 2013 é o Pavilhão da Fenarreco. Entre os dias 14 e 18 de janeiro acontece, em Brusque, a 32ª Pronegócio, realizada pela Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr), em parceria com o Sebrae. A coleção Outono/Inverno 2013 estará representada nos segmentos de moda feminina, masculina, infantil, moda jovem, bebê, lingerie, fitness e com a novidade de cama, mesa e banho.
“Esse adição será uma das maiores de todos os tempos na quantidade de compradores. Normalmente trazemos de 250 empresas, para esse rodada, está programada a participação de 350”, afirma o presidente da entidade, Luis Carlos Rosin, informando que confirmaram participação aproximadamente 750 compradores.
Um dos fatores de tantos clientes é que nesse período muitos empresários estão no litoral catarinense e aproveitam para ir ao evento. A expectativa é de um crescimento de 10% em relação à Pronegócio anterior. Com seu estilo moderno e objetivo, a Ampe, por meio da Rodada Internacional de Negócios, consolida parcerias efetivas e duradouras, criando e multiplicando oportunidades. Sempre um passo à frente do mercado, ostenta uma referência nacional e internacional que, moldada ao associativismo, cresce e soluciona exigências e necessidades de compras. Palavras do presidente Rosin.
Ele faz um comparativo da realidade local com o mercado exterior, destacando que as feiras internacionais estão mais avançadas. A Ampe Brusque esteve na Europa e percebeu que a região tem que avançar muito. “Nós estamos fazendo comodities e lá (Europa) eles desenvolvem moda”, prossegue Rosin.
Outra disputa desleal acontece com os produtos chineses. O país produz muito e copia da Europa na mesma intensidade. Um dos fatores dessa deslealdade está nos impostos. Na China, a carga tributária fica em torno de 12%, enquanto no Brasil quase ultrapassa os 38%.
O governo federal brasileiro tem tido algumas atitudes no intuito de reduzir alguns impostos, como o INSS, passando o mesmo para 1%. O empresário afirma que ainda é pouco. Ele acredita na redução do ICMS é fundamental para competir, percentual que, atualmente, fica em 17 % no estado de Santa Catarina e 12% fora do estado.
Para o empresário, é importante ser feito um trabalho com o governo estadual e federal para reduzir esses impostos. “A carga tributária no Brasil é altíssima. Já a China tem um pequeno custo de imposto”.