Em tom indignado, Arno Pereira, que prefere não revelar sua idade, recorreu ao jornalismo da Rádio Cidade para relatar a situação vivida por ele no último sábado (9). Naquele dia, como em todos os finais de semana, Arno entrou em seu VW Fusca, de cor prata e se dirigiu até o Centro da cidade, na Rua Pedro Gatone, a fim de participar da missa das 20h, na igreja Matriz São Luiz Gonzaga. 

Para tanto, deixou seu veículo devidamente estacionado e trancado nas imediações do local. Talvez por descuido ou mesmo por hábito, Pereira acabou deixando, também, a carteira que, segundo ele, estava recheada, no interior do carro. No decorrer da missa, conta, “algum bandido que entende do assunto conseguiu arrombar o Fusca e retirar de lá a minha carteira”. 

Arno diz isso, pois ele só foi notar o acontecido momentos depois, visto que o veículo não tinha nenhum sinal de arrombamento. De seu interior foram levados cerca de R$ 1,3 mil em dinheiro, cartões de crédito e todos os seus documentos pessoais. 

E não para por aí. “Já não bastasse isso tudo, minha conta está negativa, pois esses malandros já mexeram na minha conta com os cartões”. Arno ficou tão desesperado, que teve de pedir a um parente que fosse consigo para registrar o boletim de ocorrência na delegacia de Polícia Civil. Ao final, ele levantou um questionamento: “Não seria necessário um contingente policial nessas áreas, principalmente nos períodos de missa?”. 

Em contato com a Polícia Militar, o cabo Darlei Magnus, da coordenaria da Central de Operações da Polícia Militar (Copom), relatou que já existe esse trabalho de prevenção nos horários de missa nas localidades, de acordo com a demanda de ocorrências. O intuito é evitar os crimes de furto de veículos e arrombamentos. A problemática fica por conta do baixo efetivo, que já não é capaz de efetuar a ostensividade policial com a propriedade necessária, visto do aumento da criminalidade em Brusque.

Talvez esse seja só mais um de tantos furtos e arrombamentos que vêm acontecendo na região. O destaque, porém, é dado, pois até no momento em que acontece uma missa, criminosos se aproveitam para realizar esses atos. 

Quem, por ventura, achar os documentos e demais pertences de Arno, poderá entrar em contato com o proprietário no número de telefone celular 47 91995196, ou mesmo, entregar na própria delegacia, ao plantão policial. “É impressionante a situação da nossa cidade no que se diz a criminalidade”, finaliza a vítima.