Pronta, mas sem acessos
Resume-se assim a situação dos moradores das imediações da Rua Itajaí, no Bairro Limoeiro. A nova ponte que está sendo construída naquela localidade faz parte das obras que constituirão o anel viário de Brusque. Finalizada, ela está, neste momento, ‘empacada’ devido às negociações que tramitam entre os proprietários dos terrenos que terão de ser desapropriados para que sejam feitos os acessos.
Por conta disso, moradores da região procuraram a Rádio Cidade, a fim de pedir esclarecimento para o fato de a passagem ainda não estar com as suas entradas devidamente prontas. Resumindo: a ponte existe. As suas entradas não.
Aldair reside há cinco anos naquelas imediações e explica a situação vivida por ele e seus vizinhos afirma que a dificuldade para utilizar a estrutura é enorme. “A ponte ficou pronta e o acesso, por enquanto, está parado. Não sei se vai demorar. Precisa-se passar por ali e está difícil, né?”, questiona o morador.
Segundo ele, o terreno é de propriedade de um empresário brusquense. O morador diz, ainda, que procurou esclarecimentos junto à prefeitura, mas não obteve respostas. “Por enquanto não. Não sabemos de nada ainda. A gente pergunta um para o outro, mas não temos resposta nenhuma”.
De acordo com Aldair, a ponte “já era para ter ficado pronto depois da enchente, não no ano passado, no outro ainda. Mas, por enquanto... Estamos aí, né? Não tem acesso. Têm muitos moradores do outro lado que precisam vir pra cá. Daqui pra lá, também, né?”, indaga.
O secretário de Obras, Gilmar Vilamoski, relatou que as tratativas para desapropriação das terras estão ocorrendo. “Estamos na fase de finalização de negociação com os proprietários dos terrenos daquela região. E na margem direita, que pertence ao município de Itajaí, participamos de uma reunião lá na secretaria de Obras do município vizinho, juntamente com nossa equipe de planejamento. E, da mesma forma, estamos em processo de negociação com os proprietários da margem direita. Assim que concluída essa negociação, as obras começarão”, justifica ele.
Vilamoski, porém, prefere não entrar em detalhes quanto a uma previsão da conclusão do acesso. Ele credita boa parte do atraso, também, ao interesse da coletividade, no que se diz às indenizações.