Escola contesta denúncias de moradores
Após várias denúncias feitas à Rádio Cidade, intensificadas pela forte chuva que caiu nesta segunda-feira (25), dando conta de uma série de rachaduras, falhas estruturais e, até mesmo, a possível queda de um telhado na Escola de Educação Básica Santa Terezinha, várias pessoas foram ouvidas no decorrer desta terça-feira (26).
Começando logo cedo, no programa Rádio Revista Cidade, onde Ruth Gomes, ouvinte e mãe de uma das alunas, participou ao vivo e relatou vários problemas naquela unidade escolar. Em tom revoltado, ela falou que mesmo com várias rachaduras na estrutura, com o chão, que estaria ondulado, com a escola parcialmente alagada e, até mesmo, com parte do telhado que teria caído com as águas de segunda, a diretoria do educandário não autorizou a saída dos alunos. Segundo Ruth, os professores é que tiveram que dispensá-los.
A queda do telhado foi contrariada, posteriormente, por Evandro de Mello do Amaral, diretor da Defesa Civil de Brusque. Em entrevista também à Rádio Cidade, ele destacou que nenhuma parte do teto foi abaixo. Relatou, também, que alguns engenheiros da prefeitura foram, junto dele, até a unidade escolar a fim de vistoriar o local e que, sim, algumas irregularidades foram encontradas. Evandro explica que essas foram provocadas pela acomodação do solo, que passou por aterro na época em que o colégio foi reconstruído.
A reportagem da emissora ouviu, também, o secretário de desenvolvimento regional, Jones Bósio. Este, da mesma forma, corroborou com o que disse o sargento Evandro, da Defesa Civil. Segundo ele, a partir do momento em que a SDR tomou conhecimento desses problemas, engenheiros foram até o local, constataram, de fato, os problemas e, logo, começaram a efetuar os reparos.
Quanto ao fato de que os diretores não teriam autorizado a saída nos alunos, na ocasião da chuva de segunda, mesmo com a falta de luz, Bósio alega que não soube desse fato e que, também, é responsabilidade de cada diretoria tomar, ou não, essa decisão. Porém, ele ainda diz que o bom senso tem que falar mais alto nessas horas e se, realmente, houve esse fato, os responsáveis têm que ser chamados para conversar a respeito.
Por fim, a reportagem conversou com uma funcionária da administração pedagógica do colégio, que não quis gravar entrevista nem se identificar, mas disse que os moradores da comunidade têm, sim, de se pronunciar a respeito de problemas que possam aparecer. Segundo ela, “há de se ter um cuidado, a fim de não inverdades e, até mesmo, denegrir a escola onde seus filhos estudam”.
Os trabalhos na escola continuam, assim como as aulas.