Mulher é encontrada encapuzada e amarrada
Um crime com requintes de crueldade ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (25). Seria o início de mais um turno para o vigia da usina de asfalto de Brusque, localizada a poucos metros do residencial Minha Casa, Minha Vida, no Bairro Cedrinho. Porém, ao chegar, por volta das 19h, ele foi surpreendido com o aviso de uma moradora das imediações de que uma mulher, encapuzada e amarrada, estaria inconsciente em um matagal próximo dali.
Ao verificar o acontecido, as sensações foram um misto de horror e alívio. A mulher, Eliane da Silva Rocha (30), estava, realmente, imobilizada por corda de varal e com um capuz sobre a cabeça. Porém, felizmente, viva. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para atender a esta ocorrência. Chegando ao local, constataram a vítima rodeada de moradores das proximidades. A polícia descartou, por ora, a hipótese de violência sexual e assalto, visto que os pertences da mulher estavam lá e as roupas não estavam violadas.
Eliana é agente de saúde e cabeleireira nos tempos vagos. Segundo o marido dela, que voltara do trabalho quando se deparou com a multidão, a mulher vinha recebendo ligações de um número restrito. A pessoa do outro lado da linha solicitou, no dia de hoje, que ela fosse até aquele local para pintar seu cabelo. Apesar do pedido do marido para que Eliane o esperasse chegar do trabalho, a fim de irem juntos, ela não acatou e foi.
O Instituto Geral de Perícias e a Polícia Civil foram acionados para recolher os pertences da vítima e iniciar a investigação. Ela foi encaminhada ao pronto socorro do Hospital de Azambuja, com suspeitas de fratura e ferimentos. Ela não corre risco de perder a vida.