Construir. Verbo principal para a engenharia civil. Construir edificações e também sonhos. Afinal, quem não sonha com a casa própria, por exemplo? É o seu sonho ganhando forma através do projeto de um engenheiro. Hoje, o Fique Ligado vai mostrar a você porque dos entrevistados procuraram a engenharia como profissão.

De acordo com o professor e engenheiro Elias Riffel, a vontade de ingressar na engenharia civil partiu da curiosidade em saber o que tinha que ser feito para que as estruturas se solidificassem. “Como ficava de pé? Eu me perguntava. Então partiu de uma curiosidade, uma vontade de saber o que teria que ser feito para que a estrutura tornasse a obra como um todo”.

A estudante Paloma Lorenzo compartilhou do mesmo questionamento. Além de também se identificar com cálculos desde o ensino médio. “Percebi que gostava bastante de cálculo. Então, decidi procurar uma profissão que tivesse bastante disso. Aí tinha um prédio em construção perto da minha casa e eu pensei: Eu quero saber como faz aquilo, como fica de pé. E aí escolhei a engenharia civil”.

Maicon de Souza é engenheiro e, atualmente, trabalha na secretaria de Obras da Prefeitura de Brusque. Formado desde 2002, ele afirma que sempre se interessou em ajudar no desenvolvimento da sociedade. “Eu queria participar, colocar meu nome na história da sociedade e, principalmente, na de Brusque. Sempre gostaria de fazer mais e levar o nome da minha família, e dizer que alguém da nossa família conseguiu algo grandioso”.

Assim como Paloma, Crislei também é estudante. Ele já tem uma formação em técnico de edificações. Curso que abriu portas e Crislei já está no mercado de trabalho. Hoje, ele gerencia uma obra do governo federal, que faz parte do programa Minha casa, minha vida. “Foi minha escolha por ser uma área bem dinâmica. Antes, eu estava na área de metal-mecânica e não sentia nenhuma afinidade. Então fui buscar algo perto da engenharia civil e me formei em técnico em edificações. Depois, ingressei na engenharia civil. Já vivo bem esse dia a dia de lidar com a obra. Isso me faz ter certeza que estou no caminho certo”.

De acordo com Maicon, a engenharia é um estudo que envolve muitos cálculos. Mas existem outras importantes habilidades a serem desenvolvidas. “Depois com o tempo o aluno vai desenvolvendo outras racionalidades, como administração, a parte ambiental, segurança, legislação e outros. Mas, principalmente, raciocínio lógico e espacial”.

O professor do curso, Rifel, acredita que para se tornar um profissional de sucesso, o estudante tem que, no início, se dedicar, exclusivamente, à fase de estudos. Já na vida profissional, ele não pode ser um padrão que já existe. “Tem que demonstrar um perfil dele, características e qualidades que outros profissionais não tenham. É uma vantagem ter a satisfação de ter uma obra limitada a um plano de papel, que em pouco tempo pode estar edificada”.

Para Crislei, a satisfação de realizar o sonho das pessoas é a verdadeira vantagem dessa profissão. “Você começa a construir, vê o andamento, do início até a entrega de chave. Você vê a satisfação das pessoas adquirindo seus imóveis”.

Paloma ainda é apenas estudante, mas já sonha com o futuro. “Já tenho base do que quero mais para frente. Pretendo, quando me formar, pegar um escritório e fazer algumas obras. Eu tenho um amigo que faz arquitetura também e a gente pensa em montar um escritório juntos”.

Quem já está na área há anos afirma: “O que eu queria já passou há muito tempo. Eu superei minhas expectativas há muitos anos. Nasci para ser engenheiro. Todo o dia eu acordo com uma ambição diferente. Espero contribuir cada vez mais para a nossa sociedade, colocando meu nome cada vez mais alto e, quem sabe, levar para outros cantos”, finaliza Maicon.