Limite de apoio a hospital é de R$ 390 mil, diz prefeito
As negociações entre Hospital de Azambuja e o Fundo Municipal de Saúde de Brusque têm um novo capítulo nesta quarta-feira (8). Desta vez em Florianópolis, quando o prefeito Paulo Eccel estará na secretaria de estado da Saúde para uma audiência com o secretário Dalmo Claro de Oliveira. Um abaixo assinado contendo milhares de assinaturas de pessoas dos três municípios, Brusque, Guabiruba e Botuverá, que comungam da idéia de que o governo do estado precisa ser solidário ao município, será entregue ao secretário.
De acordo com Eccel, em 2009 o valor que era repassado ao Hospital de Azambuja referente aos serviços contratados somava em torno de R$ 50 mil por mês, sendo que três parcelas deste valor estavam atrasadas. Atualmente, a quantia chega a R$ 305 mil ao mês e a Prefeitura apresentou como proposta à direção do hospital elevar o valor para R$ 390 mil.
Além desta quantia municipal, existe também o repasse do governo federal e que se soma aos valores repassados à unidade hospitalar. A direção do Hospital de Azambuja tem reafirmado de que os valores são insuficientes e que não há interesse em dar continuidade à prestação de serviços.
Paulo Eccel afirmou que o limite máximo da Prefeitura de Brusque é de R$ 390 mil por mês. Acima deste valor, segundo ele, é impossível firmar qualquer acordo.
O prazo estipulado pela direção do hospital de espera para uma solução da contratação destes serviços pelo Fundo Municipal de Saúde de Brusque se encerra no dia 6 de junho. Após esta data, o Hospital de Azambuja não mais atenderá pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, sim, somente via particular ou planos de saúde.
O prefeito de Brusque afirmou que, caso não encontre uma solução para dar seqüência à contratação destes serviços com o Azambuja, alternativas em outros municípios da região terão de ser buscadas. Esta não é uma possibilidade descartada.
Segundo Eccel, a Prefeitura não tem mais suporte financeiro para continuar arcando com 64% destes custos, enquanto o governo federal fica com 34% e o governo do estado com apenas 2%.