Na coletiva de imprensa realizada no final da tarde de ontem (4), a secretária de Saúde de Brusque, Cida Belli, fez o balanço do primeiro dia da intervenção da Prefeitura à frente da gestão do Hospital de Azambuja. Segundo ela “a situação não era o que queríamos. Fomos obrigados tomar a frente da parte administrativa”, comentou ela, afirmando que ficou surpresa pela satisfação popular.
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Segundo Belli, foram visualizadas algumas questões e o contrato que será firmado com a Prefeitura é o mesmo da proposta anterior. “Vamos procurar, com a auditoria, o novo diretor e o conselho administrativo maneiras para suprir as necessidades do hospital. A nova a gestão vai ter que resolver os problemas”, disse Cida. A municipalização é uma coisa muito distante, afirmou ela, e não existe por, parte da igreja, intenção de cobrar algum valor pela estrutura do complexo hospitalar.

A decisão de tomar a frente do hospital foi algo muito forte e, para ela, não existe por parte da Prefeitura intenção de retroceder. “Teremos alguns cortes que serão nos honorários dos funcionários e dos médicos que prestaram seus serviços aqui e não ganharam o seu salário”.

O novo diretor, Fabiano Amorim, disse que o atendimento no hospital no primeiro dia foi normal e todas as pessoas atendidas. Ele também começou um levantamento para saber as informações gerais do hospital. “Na reunião do conselho conversamos sobre vários assuntos e tomamos providências. A auditoria foi contratada para avaliar o ponto em que está o fechamento da conta banco e do caixa”, frisou.

Com o decreto, a nova gestão poderá administrar até o dia 31 de dezembro. Segundo o novo gestor, foi feita uma reunião com o corpo clínico da unidade, que está muito tranqüilo e atendendo normalmente. Grande parte das empresas que prestaram serviços ao hospital não vão sair pelo fato de ter mudado a administração do hospital.