Neste domingo (16) tiveram início as atividades da Semana da Família de 2013 e que se estendem até o dia 25 de agosto. A palestra com tema Mulher e homem, imagem de Deus na igreja Luterana do Centro marcou a abertura do ciclo de formação sobre a família, promovido pelo do Grupo de Proteção da Infância e Adolescência (Grupia).

A abertura contou com a participação do doutor em bioética e em teologia moral, padre Hélio Tadeu Luciano de Oliveira. Ele é membro da Comissão de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A atividade contou, também, com os conferencistas auxiliares Marcus Foppa, presidente do Conselho de Pastores de Brusque, e o pastor Roland Brügemann, da Paróquia Martinho Lutero.

Segundo padre Hélio, mesmo com formatos diferentes (casais homossexuais), a Igreja não é contra nada. “Somos a favor do homem e mulher. Isso que chamamos de família. Anunciamos a alegria da família cristã, da família natural e essa é a nossa posição. Não queremos lutar contra nada”, comentou ele. O religioso diz que ele sempre fala um ditado: faz mais barulho uma árvore que cai, do que cem que cresce.

Padre Hélio analisa que “a grande maioria das pessoas quer uma família normal e bem estruturada: homem, mulher e filhos. As pessoas que não são casadas também querem e, até mesmo, as pessoas que tiveram a unidade familiar falida têm o desejo e isso faz parte da constituição humana”.

O religioso afirma que as pessoas atuam pelo mesmo bem e o mesmo Cristo, a mesma família. “Foi o tempo em que cada um falava a sua verdade. Família é um tema comum para quem quer fazer o bem”.

Para o pastor Marcus Foppa, “a família será a única instituição criada por Deus na terra. Padre Hélio colocou em sua palestra que a família é a fonte da sociedade, e ela que gera o equilíbrio, e não podemos jamais mexer em algo que foi instituído por Deus.”

O pastor Roland Brügemann analisou na palestra dizendo que os pais têm que admitir que, mesmo com a idade, não há a mesma agilidade de reflexão que os filhos. “Muito mesmo de utilizar a tecnologia. Isso faz os filhos pensarem que são pessoas ultrapassadas e que ao tenham mais o que eles ensinar.

Mas quando se tem ouvidos para ouvir, quando os filhos sentem que existe a comunhão familiar e quando a gente manifesta o carinho por eles, dedicando carinho e ouvindo a eles compreensão para as ações deles, a gente acaba conquistando que a coisas e valores maiores” finaliza.