A onda de protestos que vem se espalhando por várias partes do Brasil chegou a Brusque, que realizará uma grande mobilização no próximo sábado (22). As pessoas que participam deste tipo de evento utilizam apitos, camisas e máscaras para protestar. Mas, segundo alertas das pessoas da página virtual que estão organizando o manifesto, alguém está se aproveitando da situação para faturar com o ato público.

Irisvaldo Ferreira dos Santos Filho (29), morador de Brusque e que confirmou que estará no manifesto, falou que, ao tentar comprar a máscara característica do protesto em uma loja especializada em artigos para festas da cidade, ficou surpreso ao saber que uma pessoa arrematou todas ao valor de R$ 3 reais a unidade. Ainda segundo ele, essa pessoa tinha a intenção de revender no protesto a um preço bem acima deste.

Segundo Irisvaldo, não existe mais o material disponível no mercado. A máscara custava R$ 4,65 a unidade, no varejo. Segundo ele, agora está sendo vendida a R$ 10 em outro local. Irisvaldo diz que é algo muito chato uma pessoa se aproveitar dessa situação, porque a grande maioria é, segundo ele, estudante.A intenção da pessoa que teria adquirido, segundo ele, é de revender ao preço de R$ 15. A orientação da organização e que não comprem as máscaras por mais de R$ 5.

A Rádio Cidade fez contato com alguns estabelecimentos comerciais para saber se ainda há à venda as tais máscaras. A informação recebida é de que o estoque esgotou já nesta quarta-feira (19).

O diretor do Procon de Brusque, Fabio Roberto de Souza, disse que não há nada na legislação que impeça alguém de adquirir os itens e revender a um preço maior. Segundo ele, caso fosse um fabricante que desse exclusividade a alguém para revender esses itens, daí, sim, poderia ser tomada alguma medida.