É preciso atenção nas transações bancárias online e uso de cartões
A internet e a tecnologia estão aí para facilitar a vida de todos. Ao mesmo tempo, esses meios e suas ferramentas têm trazido certa dor de cabeça para as pessoas. Um dos setores que vive atento a isso é o bancário, já que as transações online estão a cada dia mais presente no cotidiano das movimentações financeiras.
Gestora da Sicredi em Brusque, Luciana Marques afirma que é necessário que os clientes tomem alguns cuidados. “Nosso comportamento mudou e estamos muito voltados a realizar compras online. Não quero dizer, jamais, que não é para ser feito e, sim, que se tenha cuidado com essas ferramentas”, pontuou ela durante entrevista ao programa Rádio revista Cidade desta quinta-feira (8).
O perigo se apresenta sob diversas formas, afirma Luciana. Links enviados por e-mail com propostas que parecem inacreditáveis pelo preço baixo são exemplo disso. “Desconfie. Tem um link para clicar, não clique. Entre no site”, indica ela.
Mas os perigos não estão apenas e somente nas transações online. De forma presencial, às vezes muitas pessoas entram para a lista das vítimas de golpistas ou pessoas mal intencionadas. Como as que aproveitam para capturar senhas de cartões durante pagamentos no comércio.
“Não é feio colocar a mão na frente. É a tua segurança que está em jogo”, destaca ela.
Um outro golpe que tem sido bastante notado usa motoboys para retirar cartões de pessoas e utilizar os mesmos em compras. Uma pessoa entra em contato e afirma que é de um banco, dizendo que precisa fazer a troca do item. A vítima desliga o telefone e faz contato com o banco para verificar se a ligação é verdadeira. No entanto, os golpistas possuem um sistema em que a ligação não é interrompida ao fazer o contato, a vítima fala com os próprios criminosos, pensando star em contato cm o banco.
O motoboy chega, sem ter qualquer tipo de envolvimento, leva o cartão. Geralmente, afirma Luciana, o golpista pede para que a pessoa quebre o cartão ao meio. Isso faz com que ela se sinta mais segura sobre o dstino do material. No entanto, somente siso não resolve.
“Cortar o cartão no meio não adianta. Você tem que cortar é o chip. O chip é que tem que ser bloqueado”, destaca.
Luciana esteve na entrevista acompanhada do empresário Fernando José de Oliveira, que é conselheiro do grupo Sicredi.