Por volta das 16 horas desta segunda-feira (22), o papa Francisco chegou ao Brasil e foi recepcionado por autoridades locais no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. O papa deixou o terminal, que fica na Ilha do Governador, na Zona Norte, em direção a seu primeiro tour pelo centro da capital fluminense. Parado no trânsito, ele levantava comentários de muitas pessoas sobre a falha na segurança, pois as pessoas se aproximaram muito.

Na verdade, era o que ele queria, contato mais próximo com o povo antes dos compromissos oficiais. “A melhor maneira de acessar o povo brasileiro é pelo portal do coração”, disse Francisco. E parece que isso é algo que já conseguiu.

Há manifestações no Rio, mas não chegam a comprometer a programação da visita. Também não há confronto com a polícia. Ao que parece a situação está sob controle. O ponto mais alto foi quando os manifestantes atearam fogo num boneco simbolizando o governador do Rio. O papa realmente descansa na Casa Assunção. Nesta terça-feira (23), ele celebra algumas missas na própria residência.

À noite, o papa jantou arroz com feijão e também pão de queijo. Francisco foi pra o descanso depois de aproximadamente 16 horas desde que saiu da Itália, às 4 horas da manhã no horário de Brasília.

O porta voz do vaticano, padre Federico Lombardi, na coletiva aos jornalistas, comentou sobre a bomba caseira encontrado no santuário de Aparecida. Segundo ele, o fato para o Vaticano não tem relação com o papa, devido a ter acontecido com antecedência e a mesma era de fabricação caseira.

Lombardi comentou sobre o a episódio do trânsito, onde o papa ficou parado. Para Lombardi, pode ter acontecido alguma falha logística. Algo que até preocupou o Vaticano, mas ele entende que foi a emoção do momento do povo brasileiro. Segundo, o porta-voz, a única mudança da parte logística foi por parte das autoridades brasileiras, para que o papa não tivesse contato com os manifestante próximo ao palácio Guanabara.

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