Em Brusque e em todo o Brasil, o processo eleitoral do ano de 2022 ficará marcado, dentre outras coisas, pelas filas e demora excessiva para que os eleitores exercessem o direito do voto. 

Desde a abertura das seções, vários relatos davam conta deste tipo de transtorno em diversos pontos do município. Nas redes sociais da Rádio Cidade, são dezenas de relatos que comprovam a morosidade do processo.

A internauta Mary Konopka, por exemplo, confidenciou, via Instagram, que acabou desistindo de votar por conta da demora. “Saí sem votar. Foram duas horas na fila e ia mais uma hora e pouco. Desisti”, informa.

A usuária Cinara Medeiros, por sua vez, passou por problemas semelhantes em sua seção, no bairro São Luiz. “No colégio Araújo Brusque está fazendo curva as filas”, relata.

Odair Linhares, pelo Instagram, conta que ficou esperando por duas horas e meia para votar no Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE). 

No CEI Tia Laura, as votações ocorriam depois de cerca de uma hora e meia, conforme a internauta Gerusa Francisco. 

Segundo a ouvinte Sandra Regina, o problema também ocorre em Guabiruba. “Cerca de uma hora de fila”, contou. (confira estes e outros relatos no Instagram da Rádio Cidade).

Em entrevista ao repórter Cláudio Santos, o juiz eleitoral Edemar Leopoldo Schlosser, responsável pela 86ª Zona Eleitoral, admitiu a anormalidade. Porém, tratou de tranquilizar a população, assegurando que nenhum eleitor ficará sem votar. 

“O problema da biometria está atrasando o processo da votação, mas nada que impeça a população de votar. Às vezes a biometria não reconhece de imediato, e então ocorrem duas, três tentativas”, disse o magistrado. “Eventualmente, quem estiver às 17h na fila da votação, a pessoa receberá senhas e vai fazer sua votação, mesmo que o processo eleitoral dure até às 18h ou 19h. Não tem nenhum receio da pessoa não votar. Só que a pessoa deve chegar na seção até às 17h. Naturalmente, se chegar às 17h01, não receberá mais senha para votar”, finaliza.