Ari Vequi não descarta deixar o MDB
O prefeito Ari Vequi (MDB) não descarta deixar o partido em que está filiado desde sua entrada na política, há mais de três décadas. A decisão estaria condicionada aos rumos que o partido tomar no segundo turno da eleição para governador em Santa Catarina, com definição de apoio a Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT).
Segundo o prefeito, uma ala na qual estariam inseridos ele, o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, e o deputado federal Carlos Chiodini já definiu apoio ao candidato do PL. No entanto, se houver outra decisão, tendo em vista que este grupo foi vencido quando da decisão de ir com Carlos Moisés (Republicanos) para a disputa no primeiro turno, sua saída do partido é dada como certa.
Vequi disse que sua desavença dentro da legenda tem nome: Celso Maldaner. O atual presidente estadual do partido e candidato derrotado para o Senado este ano impôs a candidatura de Deivis da Silva (MDB), apesar de não citar o nome do vereador brusquense, mesmo após a Convenção Estadual do MDB não ter definido isso.
O prefeito lamentou o grande número de candidatos lançados no pleito deste ano na cidade, o que inviabilizou a eleição de um ou dois representantes locais para Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
“Conversei pessoalmente com várias lideranças, partidos e entidades locais para que pudéssemos viabilizar um nome. O que acabou não vingando”, frisou ele.
Vequi abraçou as candidaturas do ex-prefeito Jonas Paegle (Patriota) para estadual e do vereador Alessandro Simas (PP) a federal. Ambos não se elegeram por falta de seus partidos não atingirem o quociente eleitoral.