Vereadores afirmam que resultado das urnas precisa ser respeitado
O resultado da eleição presidencial do último domingo (30) foi num dos assuntos principais discutidos na sessão desta terça-feira (1) da Câmara Municipal de Brusque. Além de Marlina Oliveira (PT), os vereadores André Rezini (Republicanos) e Jean Pirola (PP) também abordaram o assunto.
Rezini usou a tribuna primeiro para falar sobre o tema. Ele disse que foi apoiador de Jair Bolsonaro, mas que as urnas deram vitória ao adversário dele e é preciso aceitar isso.
“Temos que entender – pelo eu - , sei que tem muitos fanáticos, e também respeito, mas, de qualquer maneira, houve um vencedor. Se tivesse ou tive algo errado, tem que ter prova e até o momento não houve nada de anormal”, disse ele.
Pirola seguiu na mesma linha. Ele disse que Santa Catarina demonstrou que é um estado de direita e Brusque não poderia ficar de fora.
“Enquanto não se prova o contrário, respeite-se aquilo que foi definido. Vitória do ex-presidente Lula, derrota do nosso presidente Bolsonaro e temos que respeitar as decisões populares”, pontuou.
A vereadora Marlina usou o espaço de explicações pessoais, ao final da sessão, para abordar o assunto e destacar a vitória de Lula. Para ela, a vitória do petista representa ações mais voltadas para o campo social. E não perdeu a oportunidade de alfinetar os adversários políticos do presidente eleito.
“Precisamos falar sobre respeitar o processo democrático e a escolha do nosso presidente. Porque não podemos esquecer de cada dificuldade que cada irmão e irmã nossa passou nesses quatro anos e que ficou expressa no voto”, disse ela.
O vereador Nick Imhof (MDB) rebateu colocações de Marlina sobre as manifestações ocorridas pós eleição de domingo, como o trancamento de rodovias por apoiadores de Bolsonaro. O parlamentar defendeu que são atos pacíficos, de pessoas revoltadas com o processo eleitoral dos últimos dias.
“Não digo só nos votos, mas da campanha eleitoral, onde vimos a censura da mídia, dos empresário”, frisou ele.