Diretoria do Lar Sagrada Família busca solução para cancelamento de repasse
A diretoria do Lar Sagrada Família convidou a imprensa para uma reunião na manhã desta quinta-feira (28) a fim de esclarecer todas as situações que envolvem o cancelamento do registro da entidade, e por consequência, o cancelamento do repasse por parte da Prefeitura de Brusque.
Segundo a administradora e coordenadora geral do Lar, Silvana Cestari dos Santos, o cancelamento do registro aconteceu após a visita de dois integrantes do Conselho de Assistência Social, que verificaram supostas irregularidades. Entre elas, a necessidade da adequação da carga horária de profissionais como a psicóloga que atende, de 20 para 30 horas semanais.
Com o cancelamento do registro da entidade, consequentemente o Lar Sagrada Família perde o valor mensal de R$ 7 mil que era repassado pela Prefeitura de Brusque. Além desse valor, a casa recebe uma ajuda de R$ 3,6 mil da Prefeitura de Guabiruba todo mês. O custo mensal da casa é de R$ 18 a 20 mil, com toda a estrutura, além dos profissionais.
Segundo a administradora, a vontade do Lar Sagrada Família é de resolver esse impasse. Ela acredita que se realmente houvesse irregularidade, o Judiciário e o Ministério Público, que cuidam do programa de acolhimento e encaminham crianças de 0 a 12 anos em situação de vulnerabilidade para o local e também fiscalizam todo esse serviço.
Desde o cancelamento do registro, o Lar Sagrada Família tem colocado toda a situação da casa, como já fazia anteriormente, e segundo Silvana, a informação obtida é de que os ofícios enviados ao Lar jamais foram respondidos, situação negada por ela. E através dos questionamentos feitos pelas pessoas que visitaram o local, que o cancelamento do registro foi feito. A intenção é de tentar se chegar a um denominador comum, como realizado em todas as outras oportunidades em que situações foram elencadas para o trabalho da entidade.
A presidente do Lar Sagrada Família, Ingeborg Civinski, que representou as voluntárias que ajudam a casa, mostrou otimismo em resolver a questão. Ela acredita que a Prefeitura possa mudar sua posição com relação à recomendação do Conselho de Assistência Social.
Durante a reunião, o vereador Paulinho Sestrem também se manifestou e afirmou que os vereadores vão buscar uma reunião com o Conselho para tentar entender a situação que envolve o impasse no Lar Sagrada Família. E após isso, eles tentarão auxiliar a entidade na resolução desse problema que foi criado.