Fundema acompanha de perto retomada de obras em loteamento no Azambuja
A reportagem da Rádio Cidade percebeu durante a manhã desta sexta-feira (20) que máquinas voltaram a trabalhar no loteamento Nossa Senhora de Azambuja, que fica no início da rua Padre Antônio Eising. O local é alvo de inquérito do Ministério Público, que apura o suposto desmatamento ilegal. O andamento das obras, segundo a Fundema, é acompanhado de perto pela órgão e pela secretaria de Obras para evitar mais transtornos.
Segundo o superintendente da Fundema, Cristiano Olinger, desde os primeiros incidentes o órgão tem acompanhado de perto a situação daquele loteamento, junto da secretaria de Obras. A maioria dos serviços que estão em andamento no local dizem respeito a situações que devem auxiliar com que a região da rua Padre Antônio Eising não sofra com novos derrames de barro e lama em virtude de chuvas.
Um rebaixamento de uma rua foi permitido também, bem como a lagoa que serve como decantador para as águas que passam pelo local foi aumentada. Na oportunidade uma multa de R$ 50 mil foi estipulada pela Fundema, e a defesa do proprietário não foi acatada pelo órgão. Então, uma defesa foi encaminhada ao Conselho Municipal do Meio Ambiente.
Um parecer deve ser entregue pelo relator designado na próxima reunião do Conselho, e então os membros votarão se aceitam a defesa e retiram a multa, ou se então o proprietário da área deve arcar com o valor estipulado inicialmente.
A Fundema e a secretaria de Obras acompanham todos os trabalhos realizados no local, e de acordo com um documento presente no inquérito civil aberto pelo Ministério Público, as obras vão sendo liberadas a cada passo dado pela empresa proprietária do terreno não lesar mais os moradores da região, bem como o complexo de Azambuja.
Cristiano Olinger salientou que a comunidade pode ficar tranquila com relação ao carreamento de material na região, apesar de que em caso de chuva muito forte, alagamentos ainda podem ser registrados.mo o complexo de Azambuja.