A Prefeitura de Brusque realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (26) para falar sobre as negociações de um novo contrato de serviços de emergência com o Hospital de Azambuja. E até que esse novo acordo aconteça, a proposta é por não haver reajuste nos recursos repassados.

O contrato que estava em vigência encerrava no final de setembro, e uma prorrogação até o final de outubro foi feita para que as negociações fluíssem. A proposta é que uma nova prorrogação seja feita até o mês de março, sem aumento no repasse, para que as duas partes tenham tranquilidade para negociar o novo acordo.

A ideia inicial era de que a UPA do bairro Santa Terezinha fosse aberta pela Prefeitura, situação descartada por vários fatores. Então, a estrutura foi oferecida ao Hospital de Azambuja, o que também foi negado, mantendo o local fechado. Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fornari, aquela estrutura ainda não foi entregue à sua pasta, por não estar concluída.

Fornari afirmou que a estratégia é chegar a um consenso onde todas as necessidades, principalmente da população seja contemplada. Com tempo de conversa, a intenção da secretaria de Saúde é que uma proposta realista de pagamento por parte do poder público seja feita.

A primeira conversa com a administração do Hospital Azambuja era para ter acontecido antes. Há uma comissão formada por funcionários da Prefeitura de diversas secretarias, um membro do Comusa para que as negociações sejam levadas com a maior transparência possível.

Nos próximos dias, a intenção é de que algum tipo de conversa seja realizada com o Hospital Azambuja até o final de outubro, prorrogando o contrato sem reajuste até março. Caso contrário, o repasse ao Hospital pode ser prejudicado, o que acarretaria na suspensão dos serviços de emergência do Sistema Único de Saúde no local.

A administração do Hospital de Azambuja já convocou uma coletiva de imprensa para a tarde desta quinta-feira, onde colocará sua posição perante a proposta da Prefeitura de Brusque.