Modelo de atenção ao parto será implantado
Com recursos de custeio que ultrapassam os R$ 28 milhões, a Rede Cegonha, um modelo de atenção ao parto e ao nascimento, chegará a 18 municípios de todas as regiões de Santa Catarina, informou a secretaria de estado da Saúde. O termo de compromisso para a implantação do programa deverá ser assinado por diretores de 24 hospitais públicos, privados e filantrópicos na tarde desta terça-feira (22) no auditório da Celesc, em Florianópolis. Um dos hospitais contemplado é o Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, o Azambuja, de Brusque.
Em agosto, o estado passou a contar com 16 Planos de Ação da Rede Cegonha aprovados pelo ministério da Saúde. Os projetos contemplam cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, atenção humanizada à gravidez, parto e pós, garantindo às crianças o direito ao nascimento seguro.
Segundo a secretaria da Saúde, hospitais das regiões da Grande Florianópolis, do Norte e do Vale do Itajaí integram o programa desde dezembro do ano passado e foram os primeiros a receber os recursos para custeio, que somam mais de R$ 12,2 milhões.
O plano total prevê 20 referências para gestação de alto risco, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal para atender as 16 regiões de saúde de Santa Catarina. Quando o plano estiver totalmente implantado, todas as regiões terão referências para alto risco da gestante e do recém-nascido, informou o secretário-adjunto de Saúde do estado, Acélio Casagrande.
Segundo a coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha, Carmen Delziovo, os Planos de Ação da Rede Cegonha contemplam a ampliação de 13 referências regionalizadas para gestantes de alto risco, que chegarão a 20, se somadas com as já existentes. A previsão é de mais 25 leitos de UTI Neonatal, 81 leitos de cuidados intermediários neonatais, 68 leitos de cuidados neonatais na modalidade canguru, 20 casas de gestante bebê e puérpera e 20 centros de parto normal.
LDO
FONTE: G1