Dezenas de agentes de saúde do município de Brusque e outros profissionais diversos da área paralisaram suas atividades e iniciaram uma manifestação em frente ao Centro de Serviços em Saúde, localizado na Praça da Cidadania, na Rua Prefeito Germano Schaefer. À frente dos protestos, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb), Orlando Soares Filho, cdisse que, além dos agentes de saúde, de todas as 19 unidades básicas, cerca de onze a 15 delas deverão aderir em sua totalidade a paralisação.

A orientação é para que os cidadãos que necessitem dos serviços de urgência e emergência que procurem os hospitais e a policlínica. Orlando também falou que, em um primeiro momento, a paralisação se deu por conta da questão do cartão-ponto e a necessidade de batê-lo uma determinada quantia de vezes. Para alguns agentes, seria impossível continuar daquela maneira, visto que alguns moravam a quilômetros das unidades.

“Posteriormente, outras causas foram levantadas pelos servidores, como a bonificação no percentual de 12.8% para todos os profissionais da saúde, haja vista que o mesmo foi concedido somente aos médicos”, completa o sindicalista.

Uma terceira causa ainda é levantada pelos que paralisaram as atividades. Trata-se de um valor destinado pelo governo federal, na importância de R$ 1,2 milhão, através do Pmaq, programa que tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica.

Inicialmente, segundo Soares, a proposta era de que “parte dessa quantia iria para as unidades e outra parte seria como gratificação para os servidores. O que aconteceu? Esse dinheiro foi usado para outras coisas, menos para o que foi previsto”. O movimento não tem data para acabar e, na manhã desta segunda, uma passeata está prevista para acontecer com os grevistas pelo Centro.

LDO