Uma passeata movida a gritos de ordem e buzinaço marcou mais um dia da greve dos funcionários da saúde brusquense. Aproximadamente uma centena de servidores públicos marchou pelas ruas centrais da cidade por volta de 10h20min desta terça-feira (12), dando continuidade aos protestos que buscam o reajuste de 12,8%, concedido aos médicos, para o restante dos servidores, principalmente aos agentes de saúde.

Segundo Orlando Soares Filho, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb), em entrevista à Rádio Cidade, ocorrerá, ainda nesta manhã, uma reunião de avaliação, um almoço e, em seguida, a marcha continua até a Câmara de Vereadores. “O que nós temos de atualização é que na maioria dos locais temos apenas dois ou três funcionários trabalhando. Em alguns locais, inclusive, está tudo fechado”, completa o sindicalista.

Ele aproveitou e falou sobre uma situação que pode ter ocorrido na sexta-feira (9). Funcionários de Prefeitura teriam ido até os locais de trabalho dos servidores a fim de tentar coagi-los a não participar do movimento. Espera-se para esta terça-feira (12) uma nova proposta a ser avaliada. Se não houver consenso, o presidente garantiu que a greve continua.

A ilegalidade da greve, alegada por parte da administração municipal, também foi comentada por Orlando. Ele afirma que o movimento é totalmente legal, haja vista que a data-base 2013 ainda não foi fechada, o que contraria o que disse o prefeito Paulo Roberto Eccel. “Não tem nenhum documento por mim assinado, atestando algum acordo coletivo. O que houve foi a reposição da inflação e toda a pauta ficou com a Prefeitura, mas não voltamos para negociar, porque foram intransigentes em março”, enfatizou o presidente do Sinseb.

LDO