A unidade do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Brusque tem se destacado em nível estadual. Tudo por conta do trabalho de busca para disponibilizar vagas de trabalho à população. Porém, ao mesmo tempo em que consegue disponibilizar elas, o órgão não tem um controle de quais são preenchidas.

Isso acontece, segundo diretor d Sine Brusque, Waldir da Silva Neto, porque o órgão tem o papel apenas de fazer contato intermediar a divulgação das vagas. Um formulário é entregue às empresas com o compromisso de que elas devolvam informações acerca das contratações, o que, raramente, acontece.

“O retorno, realmente, não estamos tendo muito. Só sabemos dessa efetivação quando a imprensa faz a comparação com dos divulgados pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia”, pontua ele.

A falta de qualificação na hora de preencher as vagas continua sendo um dos grandes entraves. As vagas são informadas pelo Sine, as pessoas encaminhadas aos contratantes, mas muitas param por ali.

Segundo o diretor do Procon, algumas das vagas disponíveis exigem experiencia comprovada. Aí surge outro problema. É que muitas pessoas chegam a Brusque oriundas de estados em que há muita informalidade. Com isso, trabalhavam lá, mas não foi feito registro em carteira de trabalho.

“Porque nos municípios em que eles moravam não existia registro em carteira. Existe a diferença entre a experiencia comprovada, que é quando o empregador quer que esteja na carteira, ou só experiência”, destaca ele, afirmando que isso tem sido muito comum com pessoa que saíram do Pará para viver em Brusque.

Apesar de não te em mãos dados mais precisos sobre quantas da pessoas encaminhadas às empresas são, de fato, contratadas, Neto credita que  percentual é bastante alto.

“Acredito que, hoje, devem ter mais de 50% dos encaminhamentos em que as pessoas são, realmente, efetivadas”, pontua ele.