Vereador compara números da atual e antiga gestões
Ao manifestar-se na tarde de terça-feira (19) da Câmara Municipal de Brusque, o vereador Deivis da Silva (PTC) falou sobre a gestão do Hospital Azambuja. Segundo ele a venda de serviços para a Prefeitura até o dia 4 de junho era de R$ 863.048,43, sendo R$ 432.378,40 de recurso municipal e R$ 430.670,00 estaduais e federal. Atualmente, a venda de serviços soma R$ 1.050.443,82, permanecendo o valor de R$ 432.378,40 de recurso municipal e aumentando o estadual e federal para R$ 618.065,42.
Houve aumento de receitas, sendo que de janeiro a maio, a média de receitas particulares era de R$ 201.996,51 e de junho a outubro, passou para R$ 215.463,73. Já as receitas de convênios, de janeiro a maio, eram de R$ 279.989.87, e passaram para R$ 337.387,22 de junho a outubro, frisou.
Silva relatou o que seriam as melhorias implantadas na unidade. Entre elas estão o controle de estoques em todas as áreas, protocolos de acompanhamento, melhoria tecnológica, tanto de equipamento quanto de sistema, uma nova equipe de radiologia foi contratada e, hoje, os laudos são mais ágeis, sendo que foi adotado um sistema on-line e não há mais a utilização de papel filme. Antes eram feitas cem mamografias por mês sendo que a capacidade é de 600, prossegiu.
Ele citou, ainda, o aumentou no número de atendimentos e internações por convênio e particulares, afirmando que, atualmente, a média de atendimentos mensais no pronto socorro é de quatro mil, sendo que há dias em que são feitos de 230 a 250 atendimentos.
Deivis da Silva observou, ainda, que a atual gestão fez um empréstimo de R$ 200 mil para pagamento de recisões e investiu R$ 400 mil na compra de equipamentos para o Centro de Imagem e Hardware para informatização do hospital, que será pago em 36 parcelas de R$ 14 mil. Paralelo a isso, o hospital vem pagando compromissos da gestão passada, finalizou o pagamento de empréstimo para capital de giro, vem quitando empréstimo feito para pagar o 13º dos funcionários no ano passado, tendo sido pago R$ 1.331.000, entre empréstimos, médicos, fornecedores e processos judiciais.
Em aparte, Celso Carlos Emydio da Silva (PSD) disse ter dúvidas quanto aos números apresentados. Teria que ver melhor quanto o hospital recebia em valores antes de essa gestão assumir. E queria também perguntar ao vereador se ele acha interessante o Hospital Evangélico também abrir as portas do pronto atendimento para a nossa população, indagou o vereador.