O compromisso deste sábado (30) no jogo-treino contra o sub-23 do Atlético Paranaense pode ser tratado como um divisor de águas para o Brusque. Esta será a última oportunidade que Picoli utilizará para observar os atletas. A partir da virada do ano, uma possível formação titular será trabalhada com mais intensidade.

No teste, o treinador afirma que utilizará algumas características que precisam ser casadas como diferentes opções para os cenários que se apresentam ao longo de qualquer partida. Uma formação ficará mais tempo em campo, porém, não significa ainda que este será um provável time para iniciar o Catarinense.

Uma das situações que dificulta essa definição agora é justamente as quebras que existem na reta final do ano, como as paradas para Natal e Ano Novo. Apesar de considerar necessárias, Picoli admite que dificulta a manutenção de todo o trabalho que vinha sendo feito ao longo das últimas três semanas.

Sobre a montagem do elenco até agora, o treinador fez questão de ressaltar a avaliação que repassou à diretoria, com o clube tendo um elenco com opções, ao contrário de uma equipe que tinha um ou outro com condições de entrar, como na Copa Santa Catarina.

Essa situação tem gerado uma competitividade entre os atletas, estimulando com que todos possam estar sempre no melhor nível possível. Esse é o desafio com os atletas, colocar a realidade do clube na mesa, sem desmerecer a instituição e lembrando que tudo que o Brusque tem hoje para disputar é fruto de bons resultados nos últimos anos.

Para o treinador, não importa quando o atleta teve a melhor fase da carreira, mas sim que ele possa desempenhar o seu melhor possível para o Catarinense e Copa do Brasil.