Reunião apresenta possibilidades para interdição do pavilhão
Na tarde desta segunda-feira (29), secretaria de Turismo, Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) e Corpo de Bombeiros se reuniram com promotores de eventos da cidade para falar sobre a interdição do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof. Do encontro, a certeza que muito há de acontecer.
Durante a última semana, um comunicado foi enviado cancelando todos os eventos até junho no local. Porém, no encontro foi oferecida a parte do estacionamento pavimentado e o estacionamento de barro como opções para os eventos, de acordo com o interesse de cada promotor.
A liberação do local depende diretamente do andamento das obras. Sobre isso, a diretora do Departamento Geral de Infraestrutura, Andréa Volkmann afirmou que uma vistoria completa será realizada para que o custo total dos reparos sejam levantados. A equipe técnica já elabora o relatório fotográfico dos danos para que todo o documento seja encaminhado à Defesa Civil e o valor total dos danos no pavilhão seja calculado.
Pelo valor estimado para a obra, não há outra possibilidade em vista a não ser contratar a empresa responsável pelo projeto da reforma via licitação. Com um valor definido, então que será buscada uma forma de viabilização financeira da obra, assim como para outros danos causados em toda a cidade pelo temporal da última semana.
Segundo o sargento Etur, do Corpo de Bombeiros, a estrutura está comprometida com algumas rachaduras. Várias telhas acabaram revirando com o vento e oferecem perigo a quem passa pelo local. Com tudo organizado e os laudos elaborados, uma nova vistoria será feita para que o alvará de liberação do pavilhão seja emitido.
Porém, o sargento chamou a atenção para outro problema do pavilhão, os sistemas preventivos exigidos pelo Corpo de Bombeiros. Um dos casos citados por ele foi a cozinha feita nos fundos do prédio, que estaria com a central de gás toda irregular. Na visão do sargento, a interdição serve também para que esses problemas sejam corrigidos e não causem mais problemas para a liberação de eventos.
Um dos maiores eventos que dependem do pavilhão, a Fenajeep começou a divulgação sem um município de realização, até que se acertou a locação do pavilhão e dos terrenos da família Hoffmann, que ficam por perto. Com a divulgação feita com o nome de Brusque, o presidente do Brusque Jeep Clube, Vilmar Walendowsky acredita que a parte térrea do pavilhão possa ser usada para a Fenajeep.
“A gente também ajuda a fazer alguma coisa. O problema é que o setor público é sempre demorado”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade da saída da Fenajeep de Brusque com todos os problemas envolvendo o local, Walendowsky afirmou que tudo está pronto para a realização em Brusque. Todo o material de preparação da festa está contratado, além das atrações, entre elas a Esquadrilha da Fumaça.
Aqueles que desejarem manter o evento no pavilhão serão chamados de acordo com o decorrer das obras para a renegociação de datas, caso aconteça desistência. Existe a possibilidade de que a responsabilidade seja assumida pelos promotores, e alguns eventos ocorram em áreas do pavilhão, como o estacionamento pavimentado.
Já os que desejarem retirar o aluguel devem procurar a secretaria de Turismo para acertar as pendências da rescisão de contrato e o ressarcimento do valor já pago pelo espaço.