Entidades se manifestam sobre regulamentação dos ambulantes
Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (6), a Câmara de Dirigentes Lojistas, o Sindilojas e a Associação Empresarial de Brusque se manifestaram sobre a regulamentação do comércio ambulante em Brusque. Em documento enviado à Prefeitura de Brusque, a sugestão é para que no decreto os comerciantes de alimentos se instalem em áreas particulares.
Segundo o presidente da CDL, Fabrício Zen, as entidades não são contra o comércio de alimentos, mas o posicionamento é contrário no caso de venda de frutas, móveis em rótulas, carteiras, relógios entre outros nas ruas, que em geralmente é feito por pessoas que não são da cidade.
Na questão dos alimentos, a regra da regulamentação precisa estabelecer critérios claros para que a instalação dos comerciantes ambulantes de alimentos seja feita. Se o fato acontecerá em praças públicas, locais privados, o espaço liberado através de licitação ou mediante pagamento de alguma taxa precisa estar específico para evitar confusões.
Em seu pronunciamento na coletiva, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter destacou que esse era o momento para que não só a questão dos alimentos fosse levantada, mas que a regulamentação fosse feita para todos os ambulantes. Em sua visão, o assunto tem sido tratado politicamente e não administrativamente.
Fabrício Zen ainda ressaltou as várias reclamações de lojistas, moradores, por conta do desrespeito de alguns desses ambulantes, principalmente pela falta de fiscais para controlar esse tipo de prática.
Presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd salientou que Brusque deveria utilizar o exemplo de outras cidades que fizeram a regulamentação e o comércio funciona de maneira tranquila. Em visitas feitas por membros das entidades, Gevaerd afirmou que até mesmo roubo de energia elétrica de locais públicos foi feito para que alguns desses estabelecimentos funcionassem.
O entendimento das entidades, encaminhado no último dia 25 de janeiro ao poder público municipal é que a regulamentação é o melhor caminho para que não se tenha mais dúvidas em torno do que é liberado e o que é proibido no comércio ambulante.